sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Aldeia imbuhy

POR: FABIO DA SILVA BARBOSA
E LUIZ HENRIQUE PEIXOTO CALDAS

Para os desavisados pareciam cenas da época da ditadura militar. Pessoas e organizações diversas em vários pontos de Niterói, durante todo mês de janeiro, organizando protestos direcionados aos abusos cometidos por militares contra moradores centenários de uma tradicional comunidade pesqueira da Cidade. A Aldeia Imbuhy, que já vem a muito perdendo espaço para o Exército Brasileiro e tendo seu direito de ir e vir completamente cerceado pelos mesmos, está mais perto que nunca de perder o único local que conheceram como casa durante toda a vida.
Nos eventos podiam ser encontrados estudantes, jornalistas, escritores, movimentos anarquistas, os habitantes da aldeia indígena de Camboinhas, entre outros. O índio Orutau, da etnia Guajajara, disse que estão sofrendo uma pressão muito forte por parte do ministério público e da Prefeitura, o que fez com que tivessem uma empatia imediata com o sofrimento da aldeia de pescadores que está sendo pressionada pelo Forte e não recebe nenhum apoio dos órgãos competentes. “O Imbuhy também nos apóia em Camboinhas. Estamos retribuindo e nos fortalecendo com esta união. Somos duas comunidades tradicionais da cidade. Eles são uma comunidade tradicional pesqueira e nós uma comunidade indígena que faz parte da história da cidade.” Concluiu Orutau. Além das dificuldades em comum o mesmo advogado luta por ambas as causas. Arão da Providência Araújo Filho, é de origem indígena e acredita que essas comunidades deveriam ser olhadas com maior respeito.

O índio Orutau


A CCOB (Conselho Comunitário da Orla da Baía) também vem dando forte apoio a ambas as lutas e diz que o maior inimigo a ser vencido é o interesse econômico e imobiliário. Várias pessoas que passavam pelas manifestações davam seu apoio e se espantavam por não serem informadas de tais acontecimentos pela mídia convencional. Clara Maria, 78, ficou chocada. “Não sei o que me espanta mais. Se é o exército se preocupando com esas famílias de bem enquanto a Amazônia é saqueada por estrangeiros, se é a omissão dos meios de comunicação e do governo federal, ou se são as pessoas que passam direto por uma manifestação como esta sem se interessar em saber o que está acontecendo em nossa cidade.”
As 32 famílias que ainda resistem na Aldeia Imbuhy são cada vez mais pressionadas. Segundo moradores até ameaça armada já receberam e muitos de seus parentes são impedidos de visita-los, pois o exército controla com mão de ferro quem entra e sai das moradias alegando que aquela é uma área de segurança nacional, mas os moradores dizem que estão ali antes do forte e que a primeira bandeira da república foi bordada por uma moradora local.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

TODO DOMINGO É DIA ...

... DE CAMPEONATO DE FUTEBOL NA COMUNIDADE ALARICO DE SOUZA (ZULU), EM NITERÓI, RIO DE JANEIRO. O BAIRRO É SANTA ROSA E A ESTRADA ALARICO DE SOUZA FICA ATRÁS DO COLÉGIO SALESIANO. O CAMPEONATO ROLA DURANTE TODO O DIA DE DOMINGO, NO CAMPINHO DA COMUNIDADE.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Enquete

de: Magno Fernandes ..
para: Comunidade do Maceio/Niterói
enviado: 26 de janeiro de 2009 22:39
Participe da enquete, oque você acha da Ofina do parque? que esta na comunidade do Maceió, seu voto é muito importante.Esta mensagem foi enviada por MAGNO FERNANDES ...Para visualizar o perfil de MAGNO FERNANDES,clique em: http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=4488871817831159275

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Itaboraí sob águas

Os bairros Itambi e Visconde foram os mais afetados com as chuvas que caíram.

Texto e foto por: Priscila Marins

O Secretário de Obras de Itaboraí, Serginho Soares, acompanhado do Subsecretário de Governo da Região Metropolitana, Alexandre Felipe Vieira Mendes, tentaram na tarde dessa sexta-feira, 23 de janeiro, sobrevoar as áreas mais atingidas pelas fortes chuvas que caem no município. Por falta de visibilidade de voo, o helicóptero não pode sobrevoar as regiões alagadas e uma nova operação já foi combinada assim que as chuvas cessarem.

"Ao sobrevoar, nosso objetivo era identificar nos rios da cidade, os pontos em que estejam obstruídos, levando ao transbordamento e alagando as casas. Após a vistoria, será realizando um mapeando da área que será entregue a Serla, juntamente com um pedido de desassoreamento e limpeza desses locais", disse o Secretário de Obras, Serginho Soares.
De acordo com informações da Defesa Civil Municipal, os bairros mais afetados com as chuvas da última madrugada foram Itambi e Visconde. Até o momento, 5 famílias estão desabrigadas e 38 desalojadas. As famílias foram cadastradas e abrigadas na Escola Municipal João Baptista Caffaro, em Engenho Velho e em algumas igrejas.
Escavadeiras estão realizando trabalhos de limpeza em bueiros e para desassorear o Rio Caceribu com objetivo de escoar melhor a água da chuva e evitar novas enchentes no bairro Engenho Velho.
A Prefeitura organiza uma grande campanha de solidariedade. A Secretaria de Desenvolvimento Social está recebendo doações que serão destinadas às famílias desabrigadas da cidade. Água, colchonete, cobertores, roupas infantis, leite e materiais de higiene pessoal são as maiores necessidades. Material pode ser enviado para a própria secretaria, Rua João Caetano, 94. Informações por meio do telefone: 3639-2080.

FOTOS EM ANEXO - PRISCILA MARINS-- ---------Prefeitura de Itaboraí - Secretaria de ComunicaçãoPriscila Marins

www.bocadaforte.com.br


domingo, 25 de janeiro de 2009

orkut - CESAC Centro de Etno Conhecimento convidou você para participar de uma comunidade: Indios Online

de: CESAC Centro de Etno Conhecimento

para: Amigos de CESAC

enviado: 24 de janeiro de 2009 19:08

CESAC Centro de Etno Conhecimento convidou você para participar da comunidade 'Indios Online'.Para ver a página da comunidade 'Indios Online', acesse: http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=64759841Esta mensagem foi enviada por CESAC Centro de Etno Conhecimento.Para visualizar o perfil de CESAC,clique em: http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5009197104642169837


assunto: orkut - CESAC Centro de Etno Conhecimento convidou você para participar de uma comunidade: Movimento dos Tamoios

de: CESAC Centro de Etno Conhecimento

para: Amigos de CESAC

enviado: 24 de janeiro de 2009 19:18

CESAC Centro de Etno Conhecimento convidou você para participar da comunidade 'Movimento dos Tamoios'.Para ver a página da comunidade 'Movimento dos Tamoios', acesse: http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=22464702
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http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5009197104642169837


assunto: orkut - CESAC Centro de Etno Conhecimento convidou você para participar de uma comunidade: 'Indio' não vive so em aldeia

de: CESAC Centro de Etno Conhecimento

para: Amigos de CESAC

enviado: 24 de janeiro de 2009 19:09

CESAC Centro de Etno Conhecimento convidou você para participar da comunidade ''Indio' não vive so em aldeia'.Para ver a página da comunidade ''Indio' não vive so em aldeia', acesse: http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=46505618
Esta mensagem foi enviada por CESAC Centro de Etno Conhecimento.Para visualizar o perfil de CESAC,clique em:
http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5009197104642169837

sábado, 24 de janeiro de 2009

Comunidades no Orkut para debates e reflexões

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Em defesa dos Sambaquis (509 membros)
Em Defesa dos Sambaquis de CamboinhasOs sambaquis (do tupi tamba'kï; literalmente "monte de conchas")de Camboinhas são considerados os mais antigos do litoral brasileiro.A luta de indígenas de várias etnias no local ocorre a alguns anos,Guajajaras do Maranhão,Pataxós da Bahia , Guaranis Mbyá de Paraty dentre outras etnias.O aldeamento Tekoa Itarypú atual ''Mboy ty'' é composto por indígenas Guarani Mbyá que vieram de Paraty . A luta no local ocorria a alguns anos com outras etnias indígenas no local ,pescadores,CCOB,ambientalistas,sitiantes da serra da tiririca,estudantes,moradores locais,CCRON dentre outros.A especulação imobiliaria deseja continuar as construções irregulares, degradando o ambiente e destruindo os sítios arqueológicos de 8 mil anos,mais antigos que as piramides do Egito.Sambaquis são extensos depósitos de areia, conchas, cascas de ostras, restos de artefatos e esqueletos que ali foram alojados.


Em defesa da Aldeia Imbuhy (179 membros)
A Aldeia Imbuy em Niterói no Rio de Janeiro é composta por caiçaras que estão no local a muitos anos, são anteriores a construção do Forte Imbuy e aos militares.A primeira bandeira da república foi bordada por uma antiga moradora. Querem despejar 32 famílias da Aldeia do Imbuhy.
Na praia do Imbuhy, o Exército instalou um hotel aonde era a escola da comunidade. De águas limpas, a praia é privativa. Só a freqüentam militares e convidados.
http://defesadaaldeiaimbuhy.blogspot.com/
Abaixo-assinado virtualParticipe!
http://www.petitiononline.com/Imbuhy/petition.html


Pavuna (8.458 membros)
O bairro da Pavuna é um dos locais mais antigos da cidade do Rio de Janeiro. Pode-se afirmar que já haviam habitantes antes mesmo da fundação da cidade. O cronista Jean de Léry registrou em um dos primeiros mapas da baía de Guanabara as aldeias dos índios tupis aliados dos calvinistas do senhor de Villegagnon. Dentre as numerosas "ocaras" alinhadas na sua margem direita, uma, pelo menos, que corresponderia à de "Upabuna", estaria localizada às margens do rio a que deu nome, o rio Pavuna.



Sitiantes da Serra da Tiririca (72 membros)
Esta comunidade é dedicada a todas e todos que apóiam a luta dos Sitiantes Tradicionais da Serra da Tiririca.Essa comunidade visa reunir todos os AMIGOS que lutam com os sitiantes, a fim de que eles permaneçam na Serra continuando a defender e colaborar com a preservação do meio ambiente da Tiririca.Em toda Serra nos deparamos com diversos tipos de sitiantes, tanto do lado de Niterói quanto do lado de Maricá podemos encontrar sitiantes com descendencia de quase um século de lutas naquele local.Por serem vítimas de uma série de injustiças, com muita dificuldade, uniram suas forças e criaram a ASSET- Associação de Sitiantes Tradicionais da Serra da Tiririca e Amigos, com a finalidade de formar mais um instrumento de apoio para enfrentamento dessa batalha.
Mostraram a todos que sabem viver em harmonia com a natureza e que por este motivo devem permanecer na Serra. Afinal basta qualquer leigo olhar para ver que as invasões só pararam pq esbarraram nas cercas dos sitiantes.
www.sitiantes.blig.ig.com.br



Reserva Darcy Ribeiro (62 membros)
Esta comunidade foi criada para todas as pessoas que se dedicam a preservar este remanescente de mata atlântica de grande beleza e importância para o Município de Niterói. Organizações Não Governamentais, Estudantes, Pesquisadores, Movimentos Ecológicos, Poder Público, todos que queiram contribuir serão bem-vindos!


CUFA-CENTRAL ÚNICA DAS FAVELAS (18.686 membros)
Jovens do movimento Hip Hop, Presidentes de Associações de Moradores, lideranças comunitárias, sambistas, artistas e trabalhadores em geral de diversas comunidades do Rio de Janeiro se organizaram em torno de uma idéia: transformar as favelas, ou melhor, os talentos e potenciais não valorizados, por conta do preconceito social, racial e de origem.
Surgiu então a CUFA (Central Única das Favelas) como resultado direto desta união e desta idéia; a CUFA atua em diferentes áreas, abrangendo diversas comunidades que se reúnem em torno de um "corpus" principal, que é a CUFA em si, unindo essas comunidades para o desenvolvimento conjunto de projetos dos mais diversos perfis no intuito de valorizar não só as comunidades, mas cada indivíduo que nelas esteja.
Cufa - Central Única das FavelasRua Carvalho de Souza 137, B1 sala 111 - Madureira - Rio de Janeiro
CEP: 21350-180
Telefone:55-21-3015-5927
55-21-3015-7113
seja bem vindo!!!




LITERATURA CLANDESTINA (931 membros)
A proposta da LC, idealizada pelo escritor Elenilson Nascimento, sempre foi educar através dos caminhos iluminados da arte, e como a educação é um projeto inexistente na pauta dos nossos “nobres” congressistas, quem sabe indo na LC eles aprendam alguma coisa. Quem quer, aprende. E muita gente quer... é assim que o povo saboreia os “biscoitos finos” que nossos escritores, jornalistas, professores e colunistas produzem, coisa que o poeta Oswald de Andrade sonhou um dia e que a LC faz agora. Esse espaço pretende funcionar como um fórum complementar, para que os leitores também possam comentar o dia-a-dia da nossa imprensa, tendo acesso a uma informação que a grande mídia continua monopolizando e se recusando a divulgar. Então, sejam bem-vindos! Literatura Clandestina Brasil.
Leia também a coluna de Elenilson Nascimento no O Rebate: http://orebate-elenilsonnascimento.blogspot.com/

Niterói tá desabando!!! (540 membros)
Niterói tá desabando!!!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

NESSE DOMINGO COMEÇA O CAMPEONATO DE FUTEBOL DO ZULU - EDIÇÃO 2009/2010

(EVENTOS EM COMUNIDADES - COMUNIDADE EDITORIA APÓIA ESSA IDÉIA)
Em Santa Rosa
Estrada Alarico de Souza
Atrás do Colégio Salesiano
Niterói
Rio de Janeiro
No campo da comunidade

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Para Onde Vai o MST?

*Raymundo Araujo Filho

OBS: Nos links, clicar com a direita em cima e, depois, clicar em "abrir em outra janela"

Dia 20 / Jan / 2009 iniciou-se o XIII Encontro Nacional do MST, em um momento de grande e recente desilusão (por parcela da Direção do Movimento, mas quase a Base inteira) quanto às chances de haver algo parecido com Reforma Agrária neste (des)governo Lulla. E com clara mensagem de juntar a militância em um Estado, o RS, distante 4 mil Km de Belém, onde se realizou no dia seguinte do final do encontro, o FSM (Forum Social Mundial ), do qual o MST era participante aguerrido, notadamente para defender o Lulla, com as camisetas "100% Lula" e "Lula é Meu Amigo, Mecheu com Ele, Mecheu Comigo", e sem se furtarem em agir de forma grosseira, quando não ameaçadora, com quem se mostrava oposição, mesmo à esquerda do Lulla.

Se este distanciamento do FSM 2009 não é um recado, só pode ser um....Recado! Pois todos sabemos que, a exemplo dos dois últimos eventos em Porto Alegre, este em Belém é dado como já sequestrado pelo PT e os governistas do Pará e do Gov. Federal. E com presença de Lulla, "cansado" de ir a Davos. O presidente não iria ao FSM em Belém, se não tivesse "garantido" pelas "bases".

Neste início de ano, de forma sub textual foram expostas divergências claras que se passam no interior da Direção do MST. De um lado, o dirigente nacional do MST João Paulo concede entrevista ao jornal internético do PC do B (dia 3 / Jan / 2009), reconhecendo que "foi um ano difícil, mas que o MST não é oposição e nem situação em relação ao governo". O membro do Conselho Editorial do Brasil de Fato, mídia impressa e internética do MST, Alípio Freire escreveu-me dizendo que "este governo representa avanços de interesse dos trabalhadores", em ríspido debate internético e público que tivemos. Em que se pese que os dois citados teceram críticas, principalmente quanto ao abandono da Reforma Agrária. Mas, estranhamente viram avanços (sem explicarem quais) nas políticas de Lulla e sua equipe. Além de serem filiados ao partido, cujo (des)governo os (nos) traiu.

Já o Stédile em entrevista publicada n' O Globo (19 / Jan / 2009) foi um pouco mais longe e declarou que "O MST não vai orientar o voto para o PT, na sucessão de Lula, pois não podemos apoiar um governo que traiu o compromisso eleitoral com a Reforma Agrária".
Reportagem sobre isso pode ser lido clicando aqui.

Portanto, só um cego não vê que há uma profunda dissensão interna na Direção do MST, o que acho saudável. Afinal, ninguém iria NÃO recomendar votos, em um Partido que possibilitou "avanços" para a Classe Trabalhadora. Pena que eles prefiram discutir, sem expor à sociedade as suas divergências, pois assim, poderiam receber inspirações que não sejam apenas de suas minúsculas "organizações de vanguarda(?)" que compõem a Direção Nacional do MST. Pois se ouvissem realmente as Bases do Movimento, já teriam rompido com Lulla, há muito tempo.
Mas o fato é que, embora Stédile tenha avançado, ainda não declarou-se Oposição ao Lulla. Talvez estejam esperando uma resolução conjunta do Encontro Nacional. Quem sabe não haverá no evento, não uma queima de fogos ou bandeiras dos eua e israel apenas, mas sim de fichas de filiação ao PT, além de uma conclamação aos dois governadores convidados, o Requião (PR) e Jackson Lago (MA), que são da Base Aliada do presidente Lulla, em clara contradição política. Ou não?

Mas, há uma outra questão da maior importância, abordada por Stédile em sua entrevista. Diz ele que "o Projeto de Reforma Agrária que reivindicávamos está ultrapassado. Vamos para as Cidades fomentar greves". Na avaliação de Stédile sem o Povo das Cidades mobilizados, não haverá alento no Campo. O que concordo, e há muito. Mas, sei que tinham medo de urbanizar o debate, como eu propunha, pois isso poderia gerar uma onda anti-Lulla, em quem eles ainda apostavam, como benfeitor do MST, e não como FEITOR, como se tornou.

Posso dizer que concordo com esta frase do dirigente do MST. Mas temo que este movimento não esteja sendo proposto, na direção que expus no artigo Opção de Lutas à Esquerda (maio / 2008). Aliás, este artigo foi o motivo de minha expulsão de uma Lista de discussão moderada por um grupo de Lullo Petistas, de nome oquintopoder.

Penso que a mesma preocupação que demonstro, também é veiculada no artigo publicado no Correio da Cidadania, assinado pelo Roberto Malvezzi, o Gogó, Coordenador da CPT (Comissão Pastoral da Terra, em artigo muito bem justificado, notadamente nos dois últimos parágrafos, onde coloca claramente que "na luta pela terra está o futuro do MST".

E, creio que o meu temor é justificável. Ora se Stédile diz que "o modelo de Reforma Agrária que reivindicamos está ultrapassado, sem explicar onde e qual o projeto substituto, além de dizer que estão indo para as cidades organizar greves", está claro que pode ser uma indicação de certo abandono das Ações Concretas pela ocupação de terras para a Reforma Agrária, indo o MST apoiar e fomentar as reivindicações dos trabalhadores urbanos. Além do que, pode ter uma compreensão diferente sobra a ida do MST para as cidades, como coloco em meu artigo citado mais acima, que teria a característica principal de mobilizar o Setor Urbano para a necessidade da distribuição de terras no Campo, para os Agricultores Familiares ensejarem uma produção de alimentos e agrícola, fora dos moldes predadores ao meio ambiente, impostos pelo Agronegócio ou Produção Empresarial.

Assim, espero que se faça a boa Luz neste XIII Encontro Nacional do MST em Sarandi (RS), e que a Base da Militância dos Sem Terra faça seus dirigentes verem que não é hora de recuos, mas sim de avanços na busca de aliados para a principal Luta dos Movimentos Sociais que, como bem nos mostra Roberto Malvezzi (CPT), é pela Reforma Agrária, como a solução mais adequada para que se faça Justiça Social neste Brasil.

Ao meu ver, não é o Modelo de Reforma Agrária reivindicada que está errada, mas sim a tática de tentar fazê-la, a partir da complacência com este governo entreguista, a qual denunciamos há muito, sob fogo cerrado e prejuízos pessoais e profissionais, por conta de sermos considerados mal vindos, pelas críticas que sempre fizemos sobre a Natureza entreguista e reacionária (senão pior) do (des) governo Lulla.

Todo o apoio ao MST! - Mas sem perder a independência crítica à Direção do Movimento, para a qual, ao meu ver e sentir, faltou clareza, independência e generosidade com seus críticos pela esquerda.

*Raymundo Araujo Filho é médico veterinário homeopata, que pode morrer teso, mas não vai entregar a rapadura.

ABAIXO-ASSINADO

http://www.petitiononline.com/Imbuhy/petition.htmlhttp://defesadaaldeiaimbuhy.blogspot.com/

Os abaixo assinados, em acordo com à Associação dos Moradores da aldeia do Imbuhy (ASMAI), vêm solicitar aos órgãos públicos competentes a permanência da Comunidade tradicional da Aldeia do Imbuhy - Niterói/RJ ao seu lugar de origem visando a preservação da dignidade humana através do Decreto nº. 6.040/07 que regulamentou a proteção dos direitos e dos conhecimentos e saberes das populações tradicionais ou locais.
Esta mensagem foi enviada por Preservação Nit. Para ver o perfil de Preservação, clique aqui.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Amigos e Colaboradores da Aldeia Tekoa Mboy-Ty,

De:
"Tekoa MBoy-Ty (Aldeia Guarani de Niterói)"

Estaremos aguardando a todos amanhã, a partir das 16h, para a Assembléia da Comissão Indígena de Niterói - CIN na Sede do Conselho Comunitário da Orla da Baía.

· LOCAL : SEDE CCOB – RUA GAL. ANDRADE NEVES, 186
(ATRAS DO PLAZA SHOPPING) – TEL. 2609-3395/8894-8867

A sua presença é muito importante!

Abraços Fraternos,

Os Colaboradores da Aldeia Tekoa Mboy-Ty/ Cacique Darci Tupã

Apoio mútuo: Solidariedade à Aldeia Imbuhy

Por: Winter Bastos

A Aldeia Imbuhy é uma comunidade de pescadores fundada no século XIX entre os bairros de Piratininga e Jurujuba, em Niterói (RJ). A permanência da comunidade no local tem relevância ecológica, social e histórica: Ecológica porque a comunidade vive em perfeito entrosamento com o ambiente natural há mais de um século, ao contrário do tipo de empreendimento que forasteiros querem impor na região; importância social porque lá residem famílias que se tornariam sem-teto se expulsas do lugar; relevância histórica pelo fato de a comunidade fazer parte da memória do município e de lá ter sido bordada a primeira bandeira nacional do país (por Dona Flora Simões de Carvalho).
No final do século XIX, o exército pediu permissão aos moradores para ocupar a Ponta do Imbuhy. Os pescadores, gentilmente, deram a permissão e hoje estão sendo ameaçados de expulsão por esse mesmo exército que quer ceder a área para uma empresa estrangeira construir um hotel de luxo.
Não podemos nos calar diante dessa atrocidade que – para gerar lucro astronômico a uns poucos – ameaça o meio ecológico e a vida de dezenas de trabalhadores.
Em Niterói circula um abaixo-assinado pela permanência dos moradores e no Orkut há uma comunidade “Em defesa da Aldeia Imbuhy”. É importante mantermos vivo o apoio mútuo, nos solidarizando e até estando presentes para ajudarmos os pescadores na resistência a uma eventual tentativa de expulsão.


Apoio:

* O Berro (fanzine) - o.berro@hotmail.com

* INVERSO&AOCONTRÁRIO (blog) – inversoeaocontrario.blogspot.com

* Comunidade Editoria (projeto jornalísticoantropologosocial) –comunidadeeditoria.blogspot.com

* Federação Anarquista do Rio de Janeiro (FARJ) - www.farj.org

* Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD.RJ) - mtdrio.wordpress.com







terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Homenagem à Uruçumirim no dia de São Sebastião


.Renata:

Amanhã, 20 de janeiro, comemora-se a fundação da cidade do Rio de Janeiro e dia de São Sebastião, paradoxalmente, embora a história não conte, também é lembrado o dia do massacre dos índios Tupinambá em sua aldeia mãe "Uruçumirim", no Rio de Janeiro, onde também, paradoxalmente foi erguida a estátua de Estácio de Sá, o grande mentor do massacre.
Em desagravo à história retorcida, e em cerimônia aos também nossos antepassados, índios de diversas tribos se reunirão ao pé da estátua entre as 10 e 11 horas da manhã quando será realizada uma cerimônia.Pedem-se aos representantes das mais diversas etnias brasileiras que venham ao evento devidamente pintados, ornados e, se possível, com os seus arcos e flechas.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

CONHEÇA ESSAS COMUNIDADES DO ORKUT E USE ESSES ESPAÇOS COMO LOCAIS CONSTRUTIVOS DE DEBATES E TROCAS DE IDÉIAS.

Em defesa da Aldeia Imbuhy (174 membros)
A Aldeia Imbuy em Niterói no Rio de Janeiro é composta por caiçaras que estão no local a muitos anos, são anteriores a construção do Forte Imbuy e aos militares.A primeira bandeira da república foi bordada por uma antiga moradora. Querem despejar 32 famílias da Aldeia do Imbuhy.Na praia do Imbuhy, o Exército instalou um hotel aonde era a escola da comunidade. De águas limpas, a praia é privativa. Só a freqüentam militares e convidados.
http://defesadaaldeiaimbuhy.blogspot.com/

http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=68053129





Sua Majestade o Baião (5 membros)
suamajestadeobaiao2.blogspot.com

http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=68795621





Centro de Midia Independente (2.656 membros)
centro de midia independenteodeia a midia? seja a midia!





Marçal de souza TUPÃ i (18 membros)
Marçal De Souza O banguela dos lábios de mel. Marçal de Souza, TUPÃ i, por muitos chamado de Marçal Guarani nasceu no dia 24 de dezembro de 1920, foi brutalmente assassinado em 25 de novembro de 1983 no município de Antônio João-MS foi um líder guarani que grande parte da sua vida lutou em prol do seu povo.. Denunciando a exploração nas aldeias indígenas.Um pouco antes da sua morte ele teria dito:"sou uma pessoa marcada para morrer, mas por uma causa justa a gente morre...".
DOCUMENTARIO: Marçal de Souza Tupã i : Pequeno Deus, um grande ideal uma história esquecida.




Comunidade Editoria (49 membros)
Comunidade Editoria é o trabalho Jornalísticoantropologosocial realizado por Fabio da Silva Barbosa e Luiz Henrique Peixoto Caldas nas mais diversas comunidades existentes. Conheça mais sobre esse trabalho.

domingo, 18 de janeiro de 2009

From: Renata Bessa Date: 2009/1/17


Olá pessoal,

Dêem uma olhada na matéria que a Folha de São Paulo fez sobre a aula de língua e cultura Guarani ministrada pelo cacique Darci Tupã, na Aldeia de Camboinhas! Pena que alguns representantes do IEF, conforme depoimento relatado na reportagem, não conseguem enxergar o quanto é benéfico para a preservação da natureza local, a permanência dos Guarani na região. Os Guarani respeitam o solo, o mar, a lagoa, e toda a fauna e flora do local. Vivem em simbiose com a natureza! Isto é parte da vida e da tradição deste povo tão sábio!

Bjos,

Renatinha Bessa

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

JÁ DE VOLTA E JÁ NA LUTA


ATO PÚBLICO EM DEFESA DOS MORADORES DA ALDEIA IMBUHY

DATA: 18 DE JANEIRO (DOMINGO)

LOCAL: CAMPO DE SÃO BENTO - ICARAI (Entrada da Av. Roberto Silveira)

HORA: 10:00
O texto sobre a Aldeia Imbhuy (panfleto em anexo).

http://defesadaaldeiaimbuhy.blogspot.com/

Todo apoio à luta dos moradores da Aldeia Imbuhy!

Os moradores da Aldeia Imbuhy, situada nas proximidades da fortaleza militar que leva o mesmo nome, vivem em clima de guerra com o Exército desde 1995. O motivo? Uma ação de reintegração de posse impetrada na Justiça pelos militares, que desejam expulsar do local, famílias que lá vivem há décadas. Trata-se de uma comunidade tradicional que corre o risco de ser desalojada pelo Exército sob o pretexto de que sua presença no interior da área da fortaleza militar constituiria "ameaça à segurança nacional". Vale registrar que os militares realizam uma série de eventos no Forte: réveillon, happy hour, churrascos, rodeios e festas em geral. Tudo sempre com muita bebida alcoólica, é claro. É curioso observar como, na concepção do Exército brasileiro, a presença de milhares de pessoas estranhas no interior do Forte em eventos como esses não parece constituir ameaça à segurança nacional. Enquanto isso, 32 famílias que lá vivem há mais de um século, desde 1889, quando lá foi bordada a primeira bandeira do Brasil por uma moradora da comunidade, são vistas como um grande perigo que precisa ser eliminado "pelo bem da pátria".

Como se não bastasse a ação de reintegração de posse, a própria convivência dos aldeões com o Exército há muito tempo os expõe a muitas arbitrariedades e constrangimentos. Em conseqüência disso, das 800 famílias que originalmente habitavam o local, restam hoje apenas 32. Atualmente, a pesca, que durante décadas foi a atividade responsável pelo sustento de boa parte dos moradores, quase não é mais praticada. Isto porque os militares passaram a restringir o horário para a pesca, além de proibirem a entrada de caminhões pesqueiros no Forte. Também não faltam denúncias de omissão de socorro e abuso de autoridade por parte dos militares.
Agora, em função da reintegração de posse, os moradores da aldeia têm menos de 50 dias para deixar o local. Em um regime dito democrático, o Poder Executivo Federal tem poderes sobre o Exército. No entanto, o Governo Lula não toma nenhuma atitude em defesa dos moradores e, pelo contrário, se omite e se recusa a recebê-los. Tanto o Poder Executivo quanto o Poder Judiciário devem fazer justiça e se posicionar definitivamente pela permanência da comunidade.
Neste momento tão delicado, é importante que ofereçamos nosso apoio aos moradores da Aldeia Imbuhy, que estão prestes a serem desalojados do local que sempre preservaram e vivem há mais de um século.

- Entre na comunidade do orkut: Em defesa da Aldeia Imbuhy
.

ARTE DE ALEXANDRE MENDES