quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Amigos da Martins Torres - Barreira

Barreira

POR: FABIO DA SILVA BARBOSA

& LUIZ HENRIQUE PEIXOTO CALDAS

No final da rua Inácio Bezerra de Meneses fica a comunidade da Barreira, que entre outras dificuldades enfrenta a dificuldade no acesso a água e a falta de saneamento. Uma caçamba de lixo está colocada em local impróprio e já ocasionou acidentes. Embora ainda não tenha ocorrido deslizamentos graves, não existe mecanismos para amenizar a água que desce pela rua com força assustadora em dias de chuva.

Marcio de oliveira, morador e barbeiro da barreira

Marcos de Oliveira, barbeiro e morador local nos levou por caminhos acidentados, mostrando a dificuldade das pessoas em chegar até suas casas e o esgoto facilmente observado ao sair da Inácio Bezerra de Meneses, entrando nas trilhas que levam as residências. Reclamou da obra inacabada na rua, o que transtorna a vida das pessoas com dificuldade para não escorregar na inclinada ladeira de terra e das promessas dos políticos em época de eleição. Com tristeza concluiu: “Estamos abandonados.”

Zequinha, Marcos e a filha

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Amigos da Martins Torres - Zequinha

Entrevista com Zequinha

POR:FABIO DA SILVA BARBOSA & LUIZ HENRIQUE PEIXOTO CALDAS

Zequinha é uma figura única. Querido em todas as comunidades e sempre bem vindo em todo lugar, nos acompanhou em praticamente todas as visitas que fizemos para compor esta matéria.
Comunidade: Quanto tempo você mora na Martins Torres?
Zequinha: A 63 anos. Vim para cá quando tinha 2 anos. Morava na Tavares de Macedo.
Comunidade: Como conseguiu fazer esse bom relacionamento com todas as comunidades da região?
Zequinha: Quando viemos morar na Martins Torres, não havia água por aqui e nós tínhamos um poço. O pessoal vinha pegar água e a gente deixava. Aí fui fazendo as amizades. Era muita gente querendo água. Até hoje o poço existe.
Comunidade: Não pensa em vir como candidato?
Zequinha: Não. Larguei isso para lá. É muita covardia. O próprio cara que te apóia quando você vai ver te trai ou faz um acordo. Cansei disso.
Comunidade: O que você viu acontecer aqui de bom?
Zequinha: Muita coisa, mas se a conversa ainda for de política a resposta é nada. Nunca vi ninguém adiantar nada de importante para o pessoal daqui.
Comunidade: E de ruim?
Zequinha: Minha vida sempre foi aqui, junto com o pessoal. Nunca tive problemas.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Amigos da Martins Torres - Alameda Tropical, antigo Morro da Paulada

Morro da Paulada muda de nome, mas os problemas continuam.
TEXTO E FOTOS POR: FABIO DA SILVA BARBOSA
LUIZ HENRIQUE PEIXOTO CALDAS

O Morro da Paulada que também está agregado a AMAMTA, registrou esse ano seu novo nome, Alameda Tropical. A mudança tem como intenção valorizar o lugar já que o antigo nome estava relacionado a brigas que ocorriam no lugar, como nos foi exposto pelo morador Átila Ramos.









Escadas em situação precária, zéquinha e seu Neném conversam sobre as histórias do lugar e soluções para problemas, Josi conserta a escada principal com ajuda de moradores.

Josi e Seu Neném são reconhecidos como os mais ativos quando o assunto é melhoria no lugar. Ajudaram a construir a escada de acesso feita pelo Coronel Loureiro, político que residiu na Martins Torres até seus últimos dias de vida. As escadas que levam a pontos mais altos estão em situação precária e já levaram pessoas a acidentes fatais.
Um exemplo de solidariedade é dado pelo prédio vizinho, localizado na rua Martins Torres 307. Além de doar sua caixa de esgoto ele doou parte de seu terreno para a construção de um campo e uma pracinha. Embora já tenham recebido visita de engenheiros e integrantes do corpo de bombeiros ainda não se tomou nenhuma iniciativa e o terreno está sofrendo com acúmulo de lixo e correndo risco de deslizamento. Quanto a isso Josi tem sua opinião: “Eles dizem que está na época das vacas magras. Ganhamos o terreno e não estamos podendo utilizar. A prefeitura podia aproveitar, dando uma área de laser as crianças daqui, que não tem nenhuma.”
Seu Neném, com 58 anos, também se expressou sobre os problemas que sofre. “Falta corrimão na escada para o pessoal de idade. É difícil trazer material de construção até aqui. Não temos acesso para carro, muito menos projeto social. Estão todos contando com a construção da pracinha e do campinho. O muro do prédio está correndo risco de cair. E teve também as casas que desabaram. O ex-presidente da associação Marinho tentou conseguir verba para ajudar, mas parece que não conseguiu.”


O lugar que foi cedido pelo prédio para se fazer a pracinha está abandonado

e o muro correndo risco de cair,os moradores aguardam por ajuda da

prefeitura para realizar a obra

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Amigos da Martins Torres

COMUNIDADE
POR: FABIO DA SILVA BARBOSA
LUIZ HENRIQUE PEIXOTO CALDAS

COMUNIDADES SE UNEM A UMA MESMA ASSOCIAÇÃO BUSCANDO MAIOR VISIBILIDADE

A rua Martins Torres, em Santa Rosa, Niterói é muito conhecida por abrigar o Hospital da Polícia Militar, a garagem da companhia de ônibus Viação Araçatuba e uma conhecida fábrica de tortas, a Real Tortas. Mas o que pouca gente sabe é que ali, no n° 488 fundos, fica a AMAMTA (Associação de Moradores e Amigos da Martins Torres e Adjacências). Uma Associação que se diferencia por não cuidar apenas dali, mas de todas as ruas começando na Professor Otacílio e se estendendo até o final da Martins Torres. São 33 ruas, incluindo morros, vilas e travessas.
A associação foi fundada no dia primeiro de junho de 1991, com a idéia de unir forças para conseguir maior expressão para seus pedidos e necessidades. Atualmente conta com Valadares na presidência, eleito em 20 de Fevereiro de 2005 e com 102 associados, que colaboram com valores a partir de R$ 1,00. Essa contribuição paga o aluguel de R$200 da sede.
Um jornal que levará o nome da Associação está sendo projetado pelo presidente junto ao jornalista Jardel, que mora no lugar. As próximas eleições serão em Março de 2006 e o jornal ajudará a liderança comunitária levar a público as obras feitas durante sua gestão e a prestação de contas.
Falta pavimentação no lugar.

-Lixo

Para cobrir toda essa área o presidente nos disse que são apenas dois garis. “Eles trabalham direitinho, mas é muito pouco para toda a localidade. Eles têm de dar conta não só da rua principal, mas dos morros e travessas. É muito trabalho. Depois que acabaram com o Gari Comunitário, todas as comunidades ficaram com a limpeza um pouco prejudicada”. O problema já foi comunicado a prefeitura, mas até agora não receberam resposta.
Em frente ao bar Bebel, depois da garagem da Viação Araçatuba, o problema se agrava. Os galões colocados não dão conta de todo o lixo jogado e fica cercado por bolsas com detritos domésticos. Mas os moradores reconhecem que muitos não colaboram. Wagner, Tiago, Ana e Henrique dizem que é fácil observar carros passando e atirando sacos de lixo. O saco na maioria das vezes não acerta o galão, caindo na rua ou no rio que passa por trás. Resultado; detritos espalhados pelas ruas, proliferação acelerada de ratos e vários insetos.

Alguns moradores colaboram na limpeza da rua

-Pavimentação

Mais adiante a rua está intrafegável. Tem uma Kombi parada a 4 anos porque o dono não tem como tira-la dali. “Só se passa de bicicleta ou a pé. Carro não tem como. Se alguém passar mal, a ambulância não consegue chegar.” Desabafou o morador Antonio Carvalho.
Durante a construção do Condomínio Residencial Santa Rosa, na Rua Dr. Martins Torres n°606, a construtora iria ceder o barro retirado na obra e dar a mão de obra para manilhar a rua, o que diminuiria a erosão que a desgastou, mas segundo nos foi informado pelos moradores a prefeitura achou que a parte do material que lhe caberia iria ficar cara, não se interessando pela obra.
Dobrando a esquerda chegamos a rua Dr. Constantino Nami Kalil, onde os moradores se dispõem a melhorar a rua através de mutirões, mas não tem dinheiro para compra de material ou assistência de profissionais qualificados para orientá-los na pavimentação.

Na foto: Rua Dr. Constantino Nami
Kalil

- Água e esgoto

Nesse mesmo lugar, outro morador Antonio Luiz nos informou que água não chega com facilidade, cada morador tem de por sua bomba. Outro problema levantado é o esgoto do Condomínio Residencial Santa Rosa sendo lançado em um rio que passa na beira da rua. Isso somado ao mato alto no lugar atrai mosquitos, entre outros animais. Já houve relato até de cobra encontrada no lugar. “Tem tanto rato que eles já estão até brigando.” Mostrou Antonio de Carvalho.
Antes de fecharmos essa edição Valadares nos ligou passando a informação que através do vereador Professor Luciano, a quem ele se refere como alguém que sempre ajudou a associação, conseguiram cento e vinte metros de tubulação para esgoto de cento e cinqüenta milímetros para resolver o problema através de mutirões. Estivemos lá depois e as obras ainda não haviam começado, assim como os moradores ainda não sabiam da informação.



Na foto: Os moradores Antonio luiz e Antonio Carvalho
em frente ao condomínio Santa rosa.

domingo, 27 de janeiro de 2008

PROGRAMAÇÃO DA SEMANA

A PARTIR DE AMANHÃ IREMOS APRESENTAR A REPORTAGEM SOBRE A AMANTA (ASSOCIAÇÃO DE MORADORES E AMIGOS DA MARTINS TORRES E ADJACÊNCIAS) E AS COMUNIDADES QUE A COMPÕE. ACOMPANHE DURANTE A SEMANA E ALMENTE SEU CONHECIMENTO SOBRE O QUE ACONTECE AO SEU LADO.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

NO PRÓXIMO N° DO UNITERÓI A PÁGINA DA COMUNIDADE VAI AO SÍTIO DA ALDEIA. QUE COMUNIDADE É ESSA? ONDE FICA? CONFIRA NA PÁGINA 4 DO JORNAL UNITERÓI. A SUA PÁGINA.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

APERTEM OS CINTOS, POIS VOLTAMOS ANTES DO TEMPO PREVISTO. AVISEM AOS SEUS AMIGOS. COMUNIDADE VOLTA AO BLOG.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Contatos: GRUPO TORTURA NUNCA MAIS

Quebramos nosso período de reestruturação para publicar esse alerta importante que nos foi enviado pelo grupo tortura nunca mais.

ALERTA URGENTE:





O e-mail para contato do grupo é:
webmaster@torturanuncamais-rj.org.br

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

PARA NOS REOGANIZAR E POR EM PRÁTICA OS NOVOS PROJETOS NO ANO DE 2008 FAREMOS UMA PAUSA ATÉ O FINAL DO MÊS. APARTIR DO DIA 01/02/2008 VOLTAREMOS AS ATIVIDADES NORMAIS. APROVEITE ESSE PERÍODO PARA FAZER UMA RETROSPECTIVA E RELEIA AS POSTAGENS DO NOSSO BLOG. ESTÃO TODAS ARQUIVADAS DO LADO ESQUERDO DO MONITOR, DE BAIXO DA FOTO.
FABIO/LUIZ HENRIQUE

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Resultado enquete

Aproveitando a última matéria de 2007 e a primeira de 2008 queremos saber sua opinião sobre o movimento sem teto

Sou contra
2 (15%)

Sou a favor
8 (61%)

Depende
2 (15%)

Não sei
1 (7%)

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Blog: COMUNIDAE

A HISTÓRIA E PARA QUE VEIO

Por: Fabio da Silva Barbosa
Luiz Henrique Peixoto Caldas

Parece que foi ontem quando nós estávamos dentro do Luffytcar ( o carro de Luiz) dando luz ao projeto comunidade. Pensávamos, como sempre, em fazer um curta metragem de cunho social, onde pudéssemos por em prática o que estávamos aprendendo na faculdade de comunicação social do Plínio Leite (UNIPLI) em Niterói, Rio de Janeiro. Aí veio a idéia de um jornal que desse voz as pessoas que normalmente não tem um veículo específico para expor seus pensamentos, cultura e dificuldades. Um jornal impresso.
Discutíamos longamente sobre sua periodicidade e forma de distribuição. Dês de o principio a idéia era de que seria gratuito e que uma de suas diversas funções seria a troca de informações entre as comunidades. Assim uma comunidade estaria preparada para enfrentar problemas passados por outras, como no caso do chip da Ampla que fez a conta de luz aumentar no Morro do Preventório em Niterói. Quando uma pessoa que morasse no Cavalão, também em Niterói, visse a proposta do chip chegar a sua comunidade já teria os cuidados necessários para não cair na mesma armadilha.
O dinheiro foi à barreira encontrada para a produção do jornal. Aproximadamente um ano se passou com a idéia indo e vindo de nossas cabeças. Em 2007 houve nova mudança na coordenação de nosso curso. O Professor Marco Bonneti assumiu o posto com uma série de propostas inovadoras, como a criação de um jornal que circularia em bancas e fosse vendido, confeccionado pelos próprios alunos. Em uma das aulas dedicadas a criação de pautas a serem abordadas, propomos a ele que uníssemos as idéias. De imediato ele concordou. Mas tarde soubemos que sua simpatia imediata a nossa proposta era justificada. Marco já havia passado por uma experiência muito semelhante em um jornal voltado a comunidades carentes e sindicatos. Saímos radiantes. Uma de nossas idéias parecia estar de fato tendo alguma chance de acontecer.
Na Comunidade do Zulu o campeonato de futebol é motivo de união e confrternização, inclusive entre outras comunidades vizinhas como a Beltrão.

Perto da faculdade existem dois pontos de encontro tradicionais para o pessoal de comunicação Social, A Adega, onde os professores e alunos mais elitizados freqüentam (os preços são absurdos e atendimento péssimo, pelo menos no meu entender) e O bar de Seu Zé (Bar Cobreloa), onde a cerveja é gelada e o preço acessível. Enquanto se pagava dois reais por uma bolinha de bolinho de bacalhau na Adega, com o mesmo valor se podia e ainda se pode comer uma deliciosa porção de torresmo, moela, batata ou o que quiser em Seu Zé. Fomos direto ao Cobreloa, onde pessoas do underground intelectual “batem” diariamente o cartão. Lá seria um de nossos locais preferidos para nossas famosas reuniões de pauta. Comemoramos e discutimos onde começaríamos nossa empreitada.
Após confirmarmos nossa intenção inicial de começarmos pelo Preventório, onde havia boatos sobre a chegada do Pac (Projeto de Aceleração do Crescimento), colhemos informações sobre o lugar. Descobrimos os nomes dos líderes comunitários e onde ficava a Associação de Moradores e fomos fazer nosso primeiro contato. Para resumir, o primeiro contato virou entrevista e levantamento de todo tipo de material para a reportagem. Daí por diante foi só seguir em frente e sem descanso, passando a diante exatamente o que as pessoas queriam dizer, independente de nossa opinião. Fazer o que deve ser feito e pronto. Reporter reporta.
Fachada da Associação de Moradores do Cavalão

Depois do Preventório veio o Cavalão em Icaraí, quando conquistamos uma página inteira do jornal. Agora podíamos ter o prazer de abrir a página 4 do Uniterói e ter a certeza de que o fruto do nosso trabalho estaria lá. Além do Coordenador do curso, o Professor Eduardo Varela (responsável pela diagramação do jornal) e Marco Aurélio (responsável pelas matérias relacionadas à fotografia no curso de Comunicação) sempre nos ajudaram e deram total liberdade a nossas experiências.Tudo estava correndo as mil maravilhas. As comunidades nos recebiam com uma presteza e atenção incríveis e davam um valor inacreditável ao nosso trabalho.
O vice- presidente do Cavalão (Geraldo) nos convidou para a reunião da Liga das Escolas de Samba e Blocos Carnavalescos de Niterói, onde fizemos vários contatos, entre eles com Mauro, Presidente recém eleito, na época, da Associação de moradores da Grota em São Francisco.
O n° 3 do jornal saiu sobre duas comunidades vizinhas, o Zulu (Alarico de Souza) e Beltrão, ambas de Santa Rosa. Conseguimos nossa primeira chamada de capa. No n° 4 atendemos ao pedido escrito de próprio punho de Mauro e fomos a Grota. Aí nossa Chamada de capa veio com foto e começamos a participar das reuniões do Conselho de Comunicação Comunitária que está se formando em Niterói.
Liga das Escolas de Samba e Blocos Carnavalescos de Niterói conhecendo a página da comunidade

Aconteceu o 1° Seminário de Comunicação Comunitária de Niterói na Câmara Municipal. Pudemos contar com a presença de praticamente todos os representantes das associações que tínhamos ido visitar até então. Eduardo Faria, nosso amigo Dudu, da EdralCréd, financiou nossas primeiras camisas, usadas por nós e nossos convidados.
Pouco antes do seminário expressamos nosso desejo antigo de produzir um documentário e nosso coordenador nos encaminhou ao professor Paraná (responsável pela Unipli TV) que também aprovou nossa idéia. Registramos o batizado da Escola de samba da Grota realizado pela Beija Flor de Nilópolis. Com esse material, produzimos com a ajuda de Giza Gomes, um vídeo de aproximadamente 3 minutos para ser apresentado no seminário, que por falta de tempo acabou por não ser exibido. Havíamos programado muita coisa para 15 minutos. A apresentação contava com slides, uma entrevista ao vivo com o presidente do Zulu, Ricardo, e o vídeo da Grota. Fazer o que? Se tudo for perfeito vira conto de fadas. Aí é coisa que não existe.
Na seqüência fizemos nossa comunidade no Orkut e o profile, visando dar maior visão as informações e manter contatos, além de mostrar as fotos e matérias que não saíam no jornal por falta de espaço. Não sendo suficiente lançamos mais tarde nosso Blog, onde diariamente expomos notícias e informações em geral. Devido ao maior espaço dado pelo Blog pudemos abranger assuntos mais diversos, como a Comunidade Vegetariana e os contatos que diversas pessoas fazem conosco, como nosso amigo Azul. É claro que nosso foco principal continua sendo as comunidades carentes.
Associação de Moradores do Morro do Céu

O n° 5 reportava o morro do Céu e o 6° (o ultimo) as comunidades que fazem parte da Amanta (Associação de Moradores e Amigos da Martins Torres e Adjacências).
Embora o jornal seja vendido, nos é liberado uma parte para a distribuição dentro das comunidades, mantendo nossa idéia inicial. Atualmente além da página fixa no Uniterói, o Profile e Comunidade do Orkut e o Blog diário, continuamos a fazer as filmagens que pretendemos transformar em um programa fixo na Unipli Tv e futuramente em nosso primeiro documentário. Ainda estamos participando do processo de criação do Conselho de Comunicação Comunitária e estruturando uma idéia de produzir um jornal em cada comunidade feito pelos próprios moradores. Esse jornal poderá ser como o Uniterói, virtual ou impresso, dependendo sempre dos recursos disponíveis. O presidente do Zulu, Ricardo, já se mostrou interessado pela proposta e estamos em via de dar aulas para passar fundamentos básicos de jornalismo e produção, para que possam fazer seu veículo de forma independente. Isso tornará possível não só os benefícios já citados, como também, quem sabe, o surgimento de futuros profissionais na área de comunicação.
Com certeza esse ano será de muitas realizações. Caso esteja interessado em participar mande seu contato para nosso e-mail: comunidadeeditoria@yahoo.com.br ou para nosso Orkut. Estamos esperando. Sua participação é fundamental nesse processo de democratização da informação. Só unidos conseguiremos mudar essa situação. Afinal, como dizia o mestre Raul: “Sonho que se sonha só é sonho que se sonha só, mas sonho que se sonha junto é realidade.”

Como todas as coisas boas da vida a matéria do Bairro de Fátima surgiu inesperamente a nossa frente.


domingo, 6 de janeiro de 2008

ALARICO DE SOUZA (MORRO DO ZULU) CONTINUA ARREBENTANDO NO FUTEBOL

Nota sobre Alarico de souza
(Por Fabio da Silva Barbosa & Luiz Henrique Peixoto Caldas)

A Alarico de Souza, em Santa Rosa, Niterói, continua sobressaindo no futebol. Além do time adulto e do campeonato que ainda está rolando, a garotada não está fazendo feio. Ganhou da Souza Soares na final do último campeonato juvenil com o placar total de 2x0. No Marajoara o placar do sub 13 marcou vitória de 4x3 e no sub 15 8x0. Acima temos a foto das revelações Daniel Ferreira Joaquim (atacante) e Marcos Paulo Pestana da Silva (lateral esquerda) e dos irmãos que também fazem a diferença em campo Ruam e Riam Alves do Nascimento.

CONHEÇA

COMUNIDADES DO ORKUT
COMUNIDADE: CUFA
Jovens do movimento Hip Hop, Presidentes de Associações de Moradores, lideranças comunitárias, sambistas, artistas e trabalhadores em geral de diversas comunidades do Rio de Janeiro se organizaram em torno de uma idéia: transformar as favelas, ou melhor, os talentos e potenciais não valorizados, por conta do preconceito social, racial e de origem. Surgiu então a CUFA (Central Única das Favelas) como resultado direto desta união e desta idéia; a CUFA atua em diferentes áreas, abrangendo diversas comunidades que se reúnem em torno de um "corpus" principal, que é a CUFA em si, unindo essas comunidades para o desenvolvimento conjunto de projetos dos mais diversos perfis no intuito de valorizar não só as comunidades, mas cada indivíduo que nelas esteja. O site: http://www.cufa.org.br/seja bem vindo!!!


http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=39356151
COMUNIDADE: COMUNIDADE
COMUNIDADE É UM TRABALHO REALIZADO POR FABIO DA SILVA BARBOSA E LUIZ HENRIQUE PEIXOTO CALDAS. O RESULTADO DESSE TRABALHO SAI TODA QUINZENA NO JORNAL UNITERÓI.


COMUNIDADE: BAR DA TIA DEISE
O Bar da Tia Deise e do Tião é o ponto de encontro da comunidade do Morro da Cutia em Niterói.
SE VOCÊ QUER CURTIR UMA CERVEJA BEM GELADA COM OS AMIGOS OU SOZINHO EM UM AMBIENTE FAMILIAR, O LUGAR É ESSE: Rua Ary Parreiras, 192, em frente a pracinha, ICARAÍ, NITERÓI.VOCÊ IRÁ SE DELICIAR COM OS CALDOS E TIRA GOSTOS, ALÉM DE UM X TUDO DOS DEUSES PARA OS QUE QUEREM FAZER UM LANCHE REFORÇADO.O ESTABELECIMENTO AINDA CONTA COM UMA MÁQUININHA DE MÚSICA COM ACERVO PARA AGRADAR A TODOS.E SE VOCÊ QUER UM ALMOÇO GOSTOSO SEM SAIR DE CASA É SÓ LIGAR: 27226971 OU27227104

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

PROFILE

VEJA EM NOSSO PROFILE DO ORKUT AS FOTOS ACOMPANHADAS DAS RESPECTIVAS LEGENDAS DA DOMINGUEIRA SHOW E DO ENSAIO DO BLOCO CARNAVALESCO UM DIA SAI.

POR FALAR NISSO, NESSE DOMINGO TEM MAIS:

*DOMINGUEIRA SHOW - DOMINGO APARTIR DAS 10:00 DA MANHÃ. NA ESQUINA DA RUA PROFESSOR OTACÍLIO COM DUQUE ESTRADA, EM SANTA ROSA, NITERÓI. CAFÉ DA MANHÃ NORDESTINO E FORRÓ.

* ENSAIO DO BLOCO CARNAVALESCO UM DIA SAI. NO FINAL DA RUA MARTINS TORRES, SANTA ROSA, NITERÓI.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

CONTATOS

Recebemos muitas felicitações e belas mensagens de Natal e ano novo. Gostaríamos de agradecer a todos pelo carinho e atenção.
Abaixo reproduzimos a do Giovane Christe, que está sempre mantendo contato via Orkut. Valeu camarada.

giovane christe:
Saudações comunidade !!!!!!
A juventude é uma semente que Deus na terra semeou". Porém nós, sociedade, não estamos cuidando desta semente, dizem que os jovens são o futuro da nação mas não nos dão meios nem de chegar ao futuro.Os maiores índices de violência é contra os jovens. Eles são maioria na população carcerária brasileira, nas favelas... Enfim.. onde há exclusão há juventude pobre e negra.O primeiro emprego já se tornou o sonho de muitos jovens sonho ate inalcançável para milhares deles. Nessa era da globalização quem mais é prejudicado é o jovem, é ele quem é escravo da mídia prostituta, é ele que tem obrigação de ter o tênis, a roupa da moda e se não tiver, tá fora... se não tiver dentro dos padrões de beleza imposto, ele tá fora... Mas ainda há tempo...

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

O grupo Guetto Company Dance, do Preventório divulga a dança de rua e a cultura Hip Hop. Na foto ao lado temos os integrantes: Eduardo, Lo-Ruama, Luã, Luana, Luizão e Nazaré.
O grupo que existe a quase 3 anos ensaiava na Marina de São Francisco, até o amigo Luiz, que faz trabalhos voluntários, conseguir um espaço na Secretaria de São Francisco, que fica em Charitas, perto do morro.
Falando em Preventório, a situação continua igual. Nada de Pac, a população receosa pelo recadastramento, a falta de estrutura e a Associação de Moradores, corajosamente, correndo atrás de tudo que pode.

Relembrando: Quando fizemos a matéria do preventório em 2007 havia a espectativa dela estar entre as primeiras de Niterói a ser agraciada pelas obras, o que nos fez ir procurar alguns orgãos ofíciais para saber mais sobre o assunto. Para nossa surpesa na Secretaria de Assistencia Social 5 funcionários foram acionados e ninguém sabia sequer o que era Pac. Na Defesa Civil eIntegração Comunitária nos encaminharam ao Urbanismo, no 12° andar da Prefeitura de Niterói, onde depois de muito custo, conseguimos nos informar sobre o assunto com um funcionário, em carater extra oficial. ETA NITERÓI...
Por: Fabio da Silva Barbosa e Luiz Henrique Peixoto Caldas