segunda-feira, 30 de junho de 2008

Sindicato dos Armadores de Pesca do Rio de Janeiro luta por infra-estrutura.


MAIS UM RETIRADO DO ESPECIAL COMUNIDADE PESQUEIRA
Texto e fotos por: Fabio da Silva Barbosa
& Luiz Henrique Peixoto Caldas

Pescadores, da chamada Pesca Industrial, vem lutando há anos por uma estrutura adequada a suas necessidades junto ao sindicato que os representa. Por trabalhar com embarcações maiores que as usadas na pesca artesanal eles passam por um grave problema, condições de trabalho. As embarcações menores têm mais facilidade de encostar-se em vários pontos em torno da Baía de Guanabara, enquanto os grandes precisam de uma estrutura especial que os permita operar. Essa operação consiste em ter onde parar o barco, descarregar os peixes e ter lugar para aguardar uma próxima viagem. Nesse intervalo se faria o abastecimento de gelo, gêneros alimentícios e combustíveis.
Na década de 90 isso acontecia na Praça XV, Rio de Janeiro. Com o passar do tempo o espaço não comportava mais toda a atividade que foi gerada e tomou a rua. Na época da ECO 92 a prefeitura extinguiu toda aquela estrutura sem arranjar, em contra partida, outro lugar para os pescadores. Com o tempo encontraram a 88, na Ilha da Conceição, onde fica o sindicato. O local tem esse nome por ter abrigado anteriormente à fábrica de sardinhas 88.

MESMO COM ESPAÇO REDUZIDO E COM DIVERSAS DIFICULDADES A ATIVIDADE É POSTA EM PRÁTICA REGULARMENTE NA ILHA DA CONCEIÇÃO.


A atividade pesqueira abrangeu toda a ilha, até acontecer o boom do petróleo e as empresas petrolíferas tiveram necessidade de ampliar seu espaço. Como a ilha é um espaço privado e a pesca não teve condições de competir com as empresas que chegaram, agora só abrange um pequeno sítio onde se localiza o sindicato e um insuficiente espaço para as embarcações. O proprietário, não querendo expulsar os pescadores, fez um acordo para desocupar 80% da ilha não deixando outra opção.
Nesse ínterim o sindicato começou a trabalhar tentando construir uma infra-estrutura para a pesca. Foi cobrada a parte governamental os meios para que a pesca pudesse se desenvolver. Um terminal marítimo conseguiria suprir praticamente todas as pendências. Nele se fariam o desembarque de mercadorias, suas vendas, o abastecimento dos barcos e o armazenamento dos peixes que não fossem vendidos de imediato.

O DESEMBARQUE DOS PEIXES É FEITO EM RITMO ACELERADO

“Quem tem uma companhia rodoviária precisa de um terminal para desembarcar seus passageiros, quem tem uma companhia aérea precisa de um aeroporto, então nós também precisamos de um terminal para descarregar nosso produto e o setor não tem condições financeiras comprar e construir um local adequado. Irá precisar de um investimento governamental. O presidente lula entendeu isso e resolveu que seria necessário um terminal de pesca no Rio de Janeiro.” Comemorou o representante da associação conhecido como Comandante Leme.
Hoje já se tem uma área na Ilha do Governador que foi destinada à secretaria de pesca para a construção de um terminal pesqueiro. A ideia inicial seria fazê-lo no Caju, aonde chegou a ser feito o orçamento da construção pelo ministro da pesca. Mas com a revitalização dos estaleiros, mais uma vez perderam espaço.
Uma conquista importante do sindicato foi o sistema de rádio que auxilia os pescadores passando informes sobre as condições climáticas e do mar. Outra função deste é o contato dos pescadores com seus familiares que estão em terra esperando por seu retorno.

Lideranças sindicais

O sindicato tem nomes de destaque, como é o caso de Flavio Leme, conhecido como Comandante Leme, por seu passado militar. Foi Secretário adjunto do Grupo Executivo do Setor Pesqueiro da marinha (GESP). Mesmo nessa época o cargo que ocupava já tinha como função fomentar a pesca.


FLAVIO LEME

Leme acompanhou os Três grandes momentos do meio. O primeiro quando o segmento estava sendo gerenciado pela Superintendência de Desenvolvimento da Pesca (SUDEPE). O segundo quando a SUDEP foi extinta e o Instituto de Meio Ambiente (IBAMA) ficou a frente. Nessa época, de acordo com Leme, foi priorizada a conservação, sem nenhum desenvolvimento significativo. O terceiro momento se deu no governo Fernando Henrique Cardoso, quando foi criado o GESP em Brasília. O grupo começou a idealizar projetos e políticas para levar à pesca aos cuidados de um órgão que pudesse dar maior atenção as mudanças que já se faziam necessárias. Em 1998 o grupo elaborou a transição do setor pesqueiro para o Departamento da Pesca e Agricultura que pertencia ao Ministério da Agricultura.
A solução ainda não era satisfatória, pois o departamento ficava dentro de um Ministério que não tinha base apropriada para promover o desenvolvimento desejado. Faltavam recursos financeiros e humanos.
Obcecado por ver os problemas da pesca sanados, em 2002 Leme veio para o Rio de Janeiro e começou a atuar no Sindicato dos Armadores de Pesca, pedindo políticas de desenvolvimento no setor. Era época de campanha e durante um evento, com direito a barqueata com a participação expressiva do setor, o então candidato a presidência da republica Luiz Inácio Lula da Silva, assumiu, assinando uma carta de compromisso, a responsabilidade de criar um órgão ministerial que promovesse a ascensão desejada. O compromisso foi cumprido com a criação da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (SEAP).


O GELO É ESSENCIAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS PEIXES.

Hoje o sindicato tem cerca 130 embarcações dedicadas à pesca em grande escala filiadas. O que gera cerca de 1.500 empregos diretos e pelo menos o triplo de indiretos. O termo Pesca Industrial não é bem aceito dentro da instituição por causar certa confusão, já que no Brasil não existe barco indústria. “Nossa modalidade de pesca tem esse nome por ter grande produção. O nome mais correto seria Pesca Empresarial.” Explica Leme.

Como funciona um terminal?

Para se construir um terminal é essencial um acesso marítimo e uma retro área grande. E isso o atual terreno que lhes foi destinado na ilha do governador tem. O terreno pertencia a BR distribuidora sendo desapropriado pela União. A empresa foi devidamente ressarcida. No princípio de 2008 saiu o termo de posse. Algumas ocupações se instalaram no local e ainda tem de ser removidas. Só então o governo pode entrar e construir no local. Já existe uma verba de 50 milhões para isso.

ATUM SENDO DESEMBARCADO

Nesse terminal vai acontecer a descarga, a comercialização, a armazenagem e o abastecimento. Hoje o peixe tem de ficar no caminhão na Ilha da Conceição, depois de ser descarregado e após algum tempo levado para o Irajá onde fica o CEASA. Chegando lá ele sai do caminhão e vai para o mercado. Além de ser uma operação desgastante deteriora o peixe, ainda mais em uma cidade de clima tropical. Já no terminal o barco vai descarregar a mercadoria, indo direto para o salão ser vendido O que não vai ser comercializado no momento vai para a câmara frigorífica.
A venda normalmente é feita para o setor atacadista. Esse é o carro chefe. Como a pesca está concentrada em Niterói houve vontade que esse terminal fosse aqui, mas os analistas concluíram que o maior mercado consumidor estava no Rio. Foi definido então que lá seria o melhor lugar. Quatro milhões de habitantes contra 400mil. Mas como fazer se os barcos e a mão de obra se concentram aqui? Decidiram-se então por fazer um pequeno terminal em Niterói, necessário para suprir nosso mercado.

O que os profissionais da pesca acham disso?

Conversamos com diversas pessoas que descarregavam peixes dos barcos no pequeno terminal feito no pátio do sindicato. Todos concordaram que um terminal pesqueiro adequado é uma necessidade que tem de ser vista com urgência. Mas isso seria apenas o início. Outras barreiras também têm de ser derrubadas. Atualmente contam com um número insuficiente de fábricas de gelo. O que faz com que tenham de fazer os pedidos com vários dias de antecedência. Fernando Augusto Alves, o popular Baú, exerce a função de descarregador e dispara “A pesca precisa ser mais valorizada. Não são só os pescadores que vivem dela, mas pessoas como eu. Só de descarregadores aqui você perde a conta.”

BAÚ E MAURÍCIO

Mauricio, mestre do barco Skiper, reclamou que muitas vezes o preço do peixe vendido para as fábricas fica abaixo de suas despesas. “Em comparação com o preço do óleo, por exemplo, o quilo do peixe está saindo quase que de graça. É um serviço muito sacrificado. Ainda mais agora com essa proibição de tantas áreas antes abertas para a gente. Semana passada, levei uma multa de R$ 150.000,00 por estar trabalhando em uma área que não sabia ser proibida na Ilha Grande. Agente está trabalhando como se fosse contraventor. Tem ano que juntando todo o tempo que ficamos em casa dão dois meses. Tem ano de ficarmos um mês. Isso dividido em um ou dois dias por viagem.”
O barco comandado por Mauricio vende diretamente para a fábrica Coqueiro. Embora se sinta satisfeito por ter comprador fixo, afirma que o preço pago pela mercadoria é desigual, já que no Sul do país se consegue R$ 0,20 mais caro pela mesma. No total vendido esse valor se multiplica tornando-se uma quantia significativa. Os impostos foram indicados como outro vilão. Ele acredita que o governo poderia dar um maior incentivo a atividade, a começar pela diminuição desses impostos.

ARILDO

Arildo, Mestre de outro barco, concorda que a despesa é muito a alta, chegando a R$ 30.000,00 por saída. “Para suprirmos isso temos de trazer a partir de oito toneladas de peixe. Mas a pesca não tem dado para isso. Tenho trazido uma média de quatro a cinco e olha que meu barco da para 25 toneladas. O que adianta ? Sobra espaço no barco. Se ficarmos muito tempo no mar tentando pegar mais a pesca já feita fica ruim. Quer dizer, estamos tendo pouco tempo para ir a poucos lugares e trazer muito peixe. Um caso que não pode dar certo.”

GALERA DA PESCA

domingo, 29 de junho de 2008

Ídolos de Barro

Por: Alexandre Mendes

Desmistificar algumas das personalidades bem vistas historicamente pela sociedade, pois estas tiveram seus nomes postos em praças, ruas e avenidas, sem ter porquê merecer, como forma de homenagem. Repetimos, ao longo de nossas vidas, seus nomes quando nos dirigimos a tais lugares. Nomes que deveriam cair no esquecimento, ou então serem identificados com pessoas da política atual, com o objetivo de esclarecer os caminhos da política brasileira, aonde ela pode vir a chegar, nas mãos dos pares. Ainda podemos dizer que esses homenageados foram colaboradores da desestabilização a longo prazo de nosso desenvolvimento econômico, lutaram diretamente ou ideologicamente contra os movimentos a favor da democracia e igualdade. Indivíduos que apoiaram a monarquia escravocrata, ou a república "parcialista" (defendendo interesses burgueses).

Floriano Peixoto- O "consolidador da República" ou "Marechal de Ferro" foi um dos nossos primeiros ditadores da República. Com a Revolta da Armada, no Rio de Janeiro (1893) e a Revolução Federalista, no Rio Grande do Sul (1895), as tropas florianistas foram instruídas militarmente ao fuzilamento de centenas de pessoas consideradas "inimigas da República". Quem tiver a oportunidade de ler o livro "Triste fim de Policarpo Quaresma", do grande escritor Lima Barreto (taí um bom nome para se homenagear), entenderá o clima da época.

Rodrigues Alves- Fez inicialmente o jogo duplo, pois foi presidente de província na monarquia, e depois foi ministro da fazenda de Floriano Peixoto, na república. modernizou o centro do Rio de Janeiro, expulsando de forma violenta os moradores carentes para os morros próximos, ou lugares longínquos. Foi o responsável, ao lado de Oswaldo Cruz, pela Revolta da Vacina, através da violenta imposição da vacina da varíola, à massa carioca desfavorecida.

Oswaldo Aranha- Um dos maiores "puxa-sacos" do imperialismo norte-americano. Fez diversos empréstimos com os E.U.A, consolidando nossa divída externa. Foi embaixador do Brasil em Washington, e amigo pessoal de Roosevelt. Quando ministro das relações exteriores, no Estado-Novo, incentivou o Brasil à participar da 2ª Guerra, afim de agradar os norteamericanos.

Washington Luís- Não precisamos ir muito longe com a definição deste elemento, apenas ressaltamos a sua ideologia burguesa e indiferente aos interesses do povo, quando lembramos a sua forma de encarar a questão social como um caso de polícia, isto é, qualquer greve trabalhista estava sujeita à repressão policial, e a prisão sumária de seus participantes.

Estes homens citados anteriormente não chegam a metade dos nomes homenageados de forma injusta. O fato parece corriqueiro, mas devemos inovar nosso olhar sobre a história, afim de definir em nossa memória, os personagens desta densa trama, que se chama política nacional. Isto contribuirá positivamente para a identificação dos políticos, aonde eles querem chegar com suas filosofias. As praças, ruas e avenidas não deveriam levar o nome de indivíduos que apoiaram (ou apoiam) a vontade do povo? Em uma próxima oportunidade, estaremos novamente desmascarando os "coringas" da política.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

FABIO/LUIZ INFORMAM

TODOS OS TEXTOS E FOTOS SÃO DE AUTORIA DE FABIO DA SILVA BARBOSA & LUIZ HENRIQUE PEIXOTO CALDAS


Agenda DAS COMUNIDADES

- Todo Domingo é dia de futebol na comunidade da Beltrão em Santa Rosa, próximo a Rua Mário Viana na parte da manhã e a tarde o campeonato é na Viradouro, a partir de meio dia no mesmo bairro, um pouco mais a frente.
CAMPO BELTRÃO

- Dia 12/07 A festa é na Martins Torres, perto da garagem da Viação Araçatuba, em Santa Rosa, marcando os trabalhos do Bloco Carnavalesco Um Dia Sai para o próximo desfile, com apresentação do curta feito pelo projeto Comunidade.

BLOCO UM DIA SAI ( ÚLTIMO DESFILE)

- No dia 13/07 a partir das 12:00hs Severino, o amigo das comunidades oferece uma feijoada dançante na rua Vereador Duque Estrada, número 50 em Santa Rosa, comemorando suas vitórias em vários anos de luta pelos menos favorecidos.

FAIXA POSTA POR SEVERINO EM FRENTE A CAMARA MUNICIPAL DE NITERÓI HOMENAGEANDO NOSSO TRABALHO.

VALEU SEVERINO

- No dia 29/06 o Ministro do Baião, Zé de Moura, comemorará um ano de café nordestino, regado a muita música, comidas típicas e o sensacional vinho de caju. Durante a execução do hino “Ovo de Codorna” o Ministro distribuirá a iguaria entre os participantes. O evento será no lugar de sempre. Esquina da Professor Otacílio com Duque Estrada, em Santa Rosa. Nós estaremos lá.

CIGANO DO FORRÓ E ZÉ MOURA NA PORTA DA CASA DO CIGANO. A VISTA É LINDA.

Notas DAS COMUNIDADES

- O vídeo “TV Comunitária de rua, uma boa alternativa” de Cleber Araújo documenta a história e o processo criativo da TV Tagarela, da Rocinha e conta com a trilha sonora da banda “Filhos da Nação” (http://palcomp3.cifraclub.terra.com.br/3456789/) , também da Rocinha. O curta é uma ótima opção para quem gostaria de conhecer o dia a dia de uma TV comunitária.

- A mídia independente continua driblando suas dificuldades. O Fazendo media começou uma campanha recolhendo assinaturas para não fechar sua sede e o grupo Tortura nunca mais é condenado a pagar uma indenização de sete mil reais a quatro policiais federais por danos morais. O problema teria acontecido por denuncia feita pelo grupo do caso do ambientalista e funcionário da Petrobrás Carlos Abel Dutra. Carlos teria sido preso, perseguido e torturado pela PF.

- A Campanha do Livro chegou ao fim contabilizando 300 doações entre livros, revistas e enciclopédias. O resultado da campanha foi entregue na Comunidade Alarico de Souza (Zulu), para seu representante, o Presidente Ricardo Monteiro. Para montar a biblioteca ainda falta a aquisição de estantes e bibliocantos.

- As obras no campinho da Alarico de Souza já começaram. Para o campeonato, que começa no fim do ano, os atletas já vão poder contar com uma estrutura mais organizada, como a utilização de vestiários.

- Ainda no zulu o destaque vai para a desenhista Luana dos Santos Rodrigues, 21 anos que faz reproduções de diversos desenhos e acredita que o mundo ainda pode ser um lugar melhor para se viver. Luana desenha dês da sua infância e gostaria que em sua comunidade tivessem mais atividades como uma escolinha de desenho.

LUANA, DE CAMISA PRETA, E SUA MÃE NO PORTÃO DE CASA. ATRÁS, O MESTRE ADEMIR ROSA, AINDA ESPERANDO A CIRURGIA NO FEMUR FRATURADO

- No Rio, desde março deste ano, começou a funcionar uma cooperativa de distribuição de livros libertários, a “Cooperativa Faísca – Distribuição/RJ”. A cooperativa, além de oferecer sustentação a integrantes do movimento social, ligados ao Movimento dos Trabalhadores Desempregados – Região Metropolitana/RJ (MTD), tem por objetivo a expansão do alcance dos materiais editados por duas editoras anarquistas atuais: a Editora Achiamé (RJ) e a Faísca Publicações Libertárias (SP).
Faísca Publicações: http://www.editorafaisca.net/

O Q CHEGA NO ORKUT


quinta-feira, 26 de junho de 2008

Morada para todos

Texto por: Winter Bastos
Fotos: Retiradas do Centro de Mídia Independente

Há décadas a mídia burguesa (Rede Globo, SBT, Bandeirantes etc.) vem incentivando o êxodo rural através de noticiários enganadores que pintam grandes centros urbanos como "terra das oportunidades". Telenovelas passam a visão de que o meio urbano no Brasil constitui verdadeiro "paraíso tropical" (não tinha um folhetim televisivo global idiota com esse nome?). O objetivo dos veículos de comunicação reacionários é promover o esvaziamento da área rural para amenizar tensões sociais no campo – favorecendo o latifúndio – e, ao mesmo tempo, gerar um contingente de desempregados na cidade, o qual torna possível achatamento de salários: há tanta gente sem serviço nas metrópoles, que sempre se encontra quem aceite trabalhar quase de graça.

OCUPAÇÃO 16 DE ABRIL
OCUPAÇÃO OLGA BENÁRIO

Grandes grupos humanos, vítimas da exploração no campo, vêm para a cidade, sem nenhuma estrutura. Muitos acabam residindo nas ruas em condições sub-humanas sob viadutos e marquises. Outros são forçados a derrubar árvores e destruir vegetação de morros, causando danos ao meio ecológico e a si próprios; passam a morar em encostas com risco de deslizamentos e danos para a vida. 10 milhões de grupamentos familiares vivem em domicílios precários no Brasil. Oito milhões de famílias simplesmente não têm casa.

OCUPAÇÃO ALÍPIO DE FREITAS

Mesmo em situações completamente adversas, há sem-teto que conseguem se organizar e ocupar imóveis abandonados (sem função social). Em muitos desses espaços, antes ociosos, passam a funcionar centros comunitários, cursos de serigrafia, bibliotecas, hortas, oficinas de reciclagem... Nos últimos anos o estado do Rio de Janeiro conheceu várias importantes iniciativas populares desse tipo, tais como as Ocupações: Domingos Passos, Confederação dos Tamoios, Vila da Conquista, Olga Benário, Margarida Maria Alves, Centro de Cultura Social Lima Barreto, Alípio de Freitas, Flávio Bertoluzzi, Poeta Xynayba e outras.

OCUPAÇÃO CONFEDERAÇÃO DOS TAMOIOS

Algumas dessas ocupações já foram desalojadas pela repressão capitalista através de decisões judiciais injustas, truculência policial e violências governamentais de todo tipo. Mas a luta continua.
OCUPAÇÃO CONFEDERAÇÃO DOS TAMOIOS

Devemos ter em mente que só nossa ação direta, popular, solidária, sem intervenção de políticos ou patrões, pode efetivamente derrotar a especulação imobiliária e o capitalismo, garantindo moradia digna para todos, sem exceção.


OCUPAÇÃO LIMA BARRETO

Se morar é um direito, ocupar é um dever! Ocupar, resistir, lutar para garantir!

OCUPAÇÃO DOMINGOS PASSOS

OCUPAÇÃO DOMINGOS PASSOS

OCUPAÇÃO DOMINGOS PASSOS

OCUPAÇÃO DOMINGOS PASSOS

OCUPAÇÃO POETA XYNAYBA

OCUPAÇÃO POETA XYNAYBA

OCUPAÇÃO POETA XYNAYBA

OCUPAÇÃO QUILOMBO DAS GUERREIRAS

OCUPAÇÃO QUILOMBO DAS GUERREIRAS

OCUPAÇÃO VILA DA CONQUISTA

OCUPAÇÃO VILA DA CONQUISTA

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Pesca Artesanal em completo abandono na Ilha da Conceição

TEXTOS E FOTOS POR:
FABIO DA SILVA BARBOSA
LUIZ HENRIQUE PEIXOTO CALDAS
A pesca tem duas grandes vertentes

- pesca industrial: Em maior escala

Tem esse nome por ter barcos maiores com alta capacidade de produção, mas na verdade o barco não é uma indústria. O sindicato não acha q esse seja o termo mais correto porque causa confusão quanto a isso. Segundo a entidade, no Brasil não tem barco indústria. O que se tem é uma pesca em maior escala que é a que é representada pelo sindicato e tem níveis empresariais.
O barco na verdade é uma pequena empresa. Tem o proprietário do barco que é o armador. Ele prepara o barco para a atividade pesqueira. Coloca a tripulação embarcada. A embarcação tem um mestre que é o responsável por ela, funciona como o comandante. Tem um contra mestre, tem um ajudante, tem o encarregado das máquinas e os pescadores. Todo tripulante tem de ser embarcado, o que quer dizer que pagam INSS, o fundo de garantia e tem de ter a carteira do pescador (SIAPE). Algumas embarcações tem seguro e os tripulantes também.
São barcos na faixa de 20 a trinta metros de comprimento com capacidade de produção de aproximadamente 15 toneladas por viagem. O que não quer dizer que se consiga trazer essa lotação em toda viagem. São viagens em torno de 10 dias.
A formação desse pescador é responsabilidade da marinha que é o órgão responsável por emitir o documento, Caderneta de Inscrição e Registro(CIR). É uma habilitação dada pela marinha aos aquaviários habilitados. Como uma carteira de motorista.

-2 pesca artesanal: Em menor escala
Embarcações menores cujo dono desempenha o papel de toda a tripulação. As viagens são menores. O certo nesse tipo de pesca seria o dono estar sempre embarcado. Ela é aquela da subsistência, comercializando o excedente. É representada oficialmente pelas colónias que são instituições tradicionais. Reúne ao seu redor os pescadores dessa modalidade, embora em algumas localidades haja Associações.
Todos os pescadores são profissionais a modalidade é que se divide em artesanal ou industrial. Em ambas tem de ter a habilitação especial para embarcar e estar registrado na secretaria de aqüicultura e pesca SEAP. A embarcação também tem de estar registrada na capitania dos portos independente do seu tamanho. Ela cuida da parte de segurança do barco. Hoje em dia o IBAMA é um órgão fiscalizador que cuida se está sendo respeitado o defeso as áreas de preservação e se as licenças estão sendo usadas devidamente. A pesca é uma atividade multi disciplinar que envolve a marinha, o IBAMA, o governo e o ministério do trabalho. Só na pesca artesanal as exigência são menores, bastando apenas à carteirinha de pescador.

Pesca Artesanal em completo abandono na Ilha da Conceição

Sem associação ou qualquer tipo de organização que possibilite ações em conjunto, pescadores da chamada pesca artesanal, ou de pequeno porte, estão em completo esquecimento na Ilha da Conceição. Sem espaço suficiente para pescar e parar seus barcos, eles fazem parte de uma classe, que segundo acreditam, não tem futuro.
Além das plataformas de exploração de petróleo e dos estaleiros que ocupam cada vez mais seu espaço, os pescadores ainda tem de competir com a pesca de grande porte, onde os barcos possuem sonares e outros aparelhos que possibilitam localizar os cardumes de peixes (mas essa modalidade também passa por suas dificuldades, como veremos em outra matéria que será postada em breve, que saiu no especial impresso Comunidade Pesqueira).
Outro fator apontado pelos pescadores artesanais da Ilha como grande vilão é a poluição. O estrago feito no meio ambiente pelo homem e sua evolução canibal é visto por toda parte.

Entrevista com o pescador Sandro Vitorino dos Santos


COMUNIDADE: Como está a pesca atualmente?

SANDRO: A indústria do petróleo está querendo nos expulsar de casa. Fomos liberados para pesca a mais de cem anos. É que isso passa de geração a geração. Agora estão querendo nos proibir de pescar aonde é liberado pelo IBAMA, já que temos de nos manter a uma distancia considerável da plataforma por motivos de segurança. E cada dia chega mais disso na Baía. Sem falar nas tubulações que rasgam nossas redes. Estamos sendo jogados para a área de preservação, onde obviamente também não podemos chegar. Então como vamos pescar e ganhar nosso dinheiro?


COMUNIDADE: A quantos anos o senhor pesca e o que viu mudar de lá para cá?

SANDRO: Pesco a 36 anos e só vi regredir. Ao invés de ganharmos espaço e força perdemos. A começar pelo derramamento de óleo em 2002, que além do óleo a química usada para conte-lo prejudicou muito. Quando comecei aqui se pegava camarão, siri... Tinha de tudo. Agora se entrar perto daquela lama podre que estamos vendo ali pegamos até uma doença. Aquilo tudo é esgoto.


COMUNIDADE: E estão sendo feito contatos para solucionar esses problemas?

SANDRO: Pelo menos aqui não. Nós somos pescadores esquecidos. Esquecidos pela colónia e pelo estado. Eles vão colocando mesmo e pronto. Não conseguimos ainda nos organizar em associação ou federação. Estamos ao Deus dará.


COMUNIDADE: Como vocês fazem com a manutenção dos barcos?

SANDRO: Infelizmente se a pesca não foi boa e precisamos de fazer algum reparo temos de esperar a hora que melhorar, pois não temos ajuda financeira. Falta união. Cada um fica por si. Colocamos uma embarcação zero quilometro na água, quando passa 1 ano já temos de começar a repará-la. Se não tem como, ela acaba sendo abandonada e temos de correr atrás de outra. A minha sorte é que comecei na época boa e consegui pagar os estudos dos meus filhos, que graças a Deus não querem saber dessa atividade. De 8 anos para cá, só estamos trocando 6 por meia dúzia. Se perde muito dinheiro. O problema é que na minha idade só o que sei fazer é isso. Quer dizer, não está legal.




terça-feira, 24 de junho de 2008

O fim do mundo

Por: Alexandre Mendes

"Os dirigentes capitalistas podiam temer que o desaparecimento do produtor rural, do artesanato e da pequena burguesia comercial e industrial reforçasse as fileiras do proletariado. Mas o "modernismo" veio trazer-lhes o êxito total com a automação, a miniaturização e a informática. Após o despovoamento dos campos, assistimos agora ao das fábricas e dos escritórios. Como o capitalismo não sabe nem quer partilhar o lucro e o trabalho (vemos isso nas reações indecentes e histéricas do patronato à jornada de 35 horas- medida de resto bem tímida), chegamos inelutavelmente ao desemprego e à sua corte de desastres sociais."
Maurice Cury .E.C Éditions, Le Libéralisme Totalitaire.

Pois então, meus caros leitores, essa é a triste realidade do horizonte que avistamos. A tecnologia não está gerando a evolução. A tecnologia está gerando a "devolução", que nos dá uma idéia de retorno, atraso. Mas é claro que o atraso fica para o povo. Um exemplo claro está no vale-transporte eletrônico. O trabalhador não pode pegar uma van na volta do trabalho, é obrigado a esperar o ônibus, não importa o seu atraso. Passageiro e condutor de van saem perdendo nessa, só quem ganha é o empresário de ônibus. E o cobrador, que está sujeito a perder seu emprego, por causa do validador e do micro-ônibus. Milhares já foram demitidos em nome da tecnologia. Somos cercados por câmeras em nossos serviços. Os empresários em geral, alegam que é para a segurança da empresa. Somos vigiados quando entramos em um elevador, ou em qualquer outro lugar público.
Não podemos mais exprimir o que pensamos em uma cédula eleitoral, apenas apertamos botões que não expressam nosso ódio e repúdio pelos políticos e suas sujeiras. A cada dia somos mais e mais controlados pelos manda chuvas do mundo. E a ordem sintética da tecnologia capitalista é, gradualmente, não precisar mais do povo para nada.
Pessoas formadas disputam vaga para gari com pessoas de menor grau de instrução; alguns aceitam trabalhar sem carteira assinada, ou sem receber pelas horas extras. Estamos chegando a um nível insuportável de desvalorização de nossa mão de obra. Qual foi a última vez que o povo se revoltou com a situação trabalhista? Será esse o prenúncio do fim do mundo para nós? Será que um dia não haverá mais povo no mundo, somente os empresários e a tecnologia demagógica deles?


LIBERDADE!!!

A cruz na estrada
Caminhoneiro que passas pela estrada,
Seguindo pelo rumo do sertão,
Quando vires a cruz abandonada,
Deixa-a em paz dormir na solidão.

Que vale o ramo do alecrim cheiroso
Que lhe atira nos braços ao passar?
Vais espantar o bando buliçoso
Das borboletas, que lá vão pousar.

É de um escravo humilde sepultura,
Foi-lhe a vida o velar de insônia atroz.
Deixa-o dormir no leito da verdura,
Que o senhor dentre as selvas lhe compôs.

Não precisa de ti. o gaturamo
Geme por ele, à tarde, no sertão.
E a juriti, do taquaral no ramo,
Povoa, soluçando, a solidão.

Dentre os braços da cruz, a parasita,
num abraço de flores se prendeu.
Chora orvalhos a grama, que palpita;
Lhe acende o vaga-lume o facho seu.

Quando, à noite, o silêncio que habita as matas,
A sepultura fala a sós com Deus.
Prende-se a voz na boca das cascatas,
E as asas de ouro aos astros lá nos céus.

Caminhoneiro! Do escravo desgraçado
O sono agora mesmo começou!
Não lhe toques no leito de noivado,
Há pouco a liberdade o desposou.

Castro Alves
Recife,22/06/1865.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

OS HERÓIS DA CHIBATA E OS HERÓIS DA SOBREVIVÊNCIA

TEXTO POR: ALEXANDRE MENDES
FOTOS RETIRADAS DA INTERNET


A história está cheia de pessoas que são lembradas sem ter porquê ou merecer. Eis que temos contada, de forma indigna, a Revolta da Chibata, em 1910. Liderada pelo marujo João Cândido Felisberto, mais conhecido como "Almirante Negro", e seus companheiros, os marujos Francisco Dias Martins e os cabos Gregório e Avelino; a marinha rasa se sublevou contra o castigo do açoite. A "última vítima", o marujo Marcelino Menezes, levou 250 chibatadas no convés, e apanhou até depois de desmaiado.
Este fato, marca o início da revolta em 22 de novembro de 1910. Com os navios Minas Gerais, Sao Paulo e Deodoro, João Cândido e os marujos apontaram os canhões para a capital, reivindincando melhores salários, alimentação e, a extinção da chibata. Com astúcia, o governo aceita as reivindicações,mas em seguida ( menos de um mês depois ), persegue-os, simulando uma rebelião na Ilha das Cobras, onde estava a maioria dos sublevados.
Poucos sobrevivem ao bombardeio. João Cândido não estava na Ilha das Cobras, mas foi mandado para lá. Outros marinheiros não tiveram tanta sorte e foram transladados para o interior da Amazônia, ou fuzilados e jogados ao mar durante o percurso. João Cândido sobrevive e fica louco. É internado em um hospital psiquiátrico e, quando lhe dão alta, sua patente é caçada, e todas as portas fecham na sua cara. João Cândido termina sua injusta vida como empregado no comércio pesqueiro, aos 89 anos. Ele nunca abandonou o mar. O Almirante Negro foi, como Zumbi, um dos nossos verdadeiros heróis. Devemos nos espelhar neste exemplo de cidadão brasileiro que luta pelos seus interesses.
Os marinheiros eram perseguidos, e a Marinha do Brasil demonstrava-se posturalmente escravocrata. Hoje em dia, os marinheiros tem o seu prestígio e, em 2003, todas as honras, salários e gratificações dos marujos da revolta foram calculados e repassados às suas famílias. No entanto, podemos afirmar que o problema não acabou...
Outras profissões são perseguidas e discriminadas, como podemos ver no cotidiano das grandes cidades. Um exemplo disso são milhares de vendedores ambulantes, pessoas desempregadas, que passam o dia gritando o nome de suas mercadorias e correndo da fiscalização. Se forem pegas, sua mercadoria (às vezes todo o dinheiro da pessoa é aplicado alí) é confiscada sem um termo de apreensão. Se a pessoa tentar retirar a mercadoria do depósito, ela se dirige até lá e, se ainda tiver algo dela ( porque na calada da noite, as coisas somem misteriosamente no depósito), ela pega o termo de apreensão do que restou, e espera uma audiência para avaliar o valor da multa (que normalmente é igual, ou maior do que o valor da mercadoria).
NÃO EXISTE VOZ NA IMPRENSA QUE FALE A FAVOR DOS AMBULANTES. Eles são marginalizados.

Se buscarmos as origens do comércio ambulante,chegaremos aos negros recém-libertos e os ainda escravos, vendedores de fumo e especiarias, retratados nas pinturas de Debret e Rugendas. Então, reconhece-se a perseguição ao vendedor ambulante, como um marginal. Um homem que vende mercadorias falsificadas, sem notas fiscais, que fere os cofres públicos e privados (os empresários, que são vistos como vítimas). Se o ambulante tem sua origem no escravo, a perseguição ao ambulante, como a dos marinheiros da chibata, não pode ser vista como uma simples contenção de prejuízos. O AMBULANTE SEMPRE EXISTIU EM NOSSA SOCIEDADE. Não deveria ser tratado como um bandido. Reivindico nesta matéria, um pouco de justiça, primeiramente para nossa cultura, dando o título de herói `a JoãoCândido e seus companheiros, com direito a feriado nacional e monumentos. Em segundo lugar, para a valorização e reconhecimento dos ambulantes, com a concessão de alvarás, e admitir que os tais façam parte do cotidiano histórico do panorama visual, e econômico das grandes cidades brasileiras.

AGENDA DA COMUNIDADE

COMUNIDADES SE ABRAÇAM EM SINAL DE UNIÃO

JÁ COMEÇARAM OS CAMPEONATOS DE FUTEBOL 2008 NAS COMUNIDADES BELTRÃO E VIRADOURO. O DA BELTRÃO OCORRE NA PARTE DA MANHÃ E O DA VIRADOURO NA PARTE DA TARDE DURANTE TODOS OS DOMINGOS DOS PRÓXIMOS MESES, EM SUAS RESPECTIVAS LOCALIDADES. (Por:FSB/LHPC)

AGRADECIMENTOS

GOSTARÍAMOS DE AGRADECER A SEVERINO, O AMIGO DAS COMUNIDADES, PELA HOMENAGEM PRESTADA AO NOSSO TRABALHO NA PORTA DA CÂMARA MNICIPAL DE NITERÓI. É ISSO AÍ GUERREIRO. SE NÃO CONSEGUIRMOS MUDAR O MUNDO, PELO MENOS VAMOS SABER QUE TENTAMOS, E ISSO NOS ALEGRARÁ A ALMA. OBRIGADO.
FABIO/LUIZ HENRIQUE

domingo, 22 de junho de 2008

COMUNIDADES NA INTERNET

O Coletivo Regraf, criado em 2004, tem como principais características o a apoio às classes desfavorecidas da sociedade e a luta contra o sistema capitalista. O Regraf foi formado primeiramente com intuito de reunir amigos grafiteiros, sem compromisso com sociedade, mas aos poucos, com o interesse dos membros, o coletivo passou a se envolver mais em projetos beneficentes, se tornando hoje um grupo de base solidária e socialista, fazendo parte e ingressado no Coletivo não apenas grafiteiros, mas também vários outros tipos de artistas ( Dançarinos, Músicos, Pintores, Poetas...) e pessoas interessadas em militar e revolucionar com o grupo. Artistas e Interessados que mudam o mundo passando mensagens em suas artes, realizando protestos, mudando opiniões, doando alimentos, realizando eventos e encontros beneficentes, e de uma forma geral agindo “Socialistamente” e o mais importante, solidariamente.
Um abraço do Coletivo Regraf.
Informações: 8817-6538 /
http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=16765880



Comunidade pra quem gosta da BOA música e de uma das melhores bandas de forró pé de serra do brasil...

Direto de Aldeia Velha.

FILHOS D'ALDEIA
http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=42194152



ESSA É EM HOMENAGEM AO NOSSO QUERIDO CARRO DE REPORTAGEM.

QUEM CONHECE O LUFCAR SABE DO QUE ESTOU FALANDO
http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=42230419




SE VOCÊ QUER CURTIR UMA CERVEJA BEM GELADA COM OS AMIGOS OU SOZINHO EM UM AMBIENTE FAMILIAR, O LUGAR É ESSE: Rua Ary Parreiras, 192, em frente a pracinha, ICARAÍ, NITERÓI. EM BAIXO DA COMUNIDADE DA CUTIA.
VOCÊ IRÁ SE DELICIAR COM OS CALDOS E TIRA GOSTOS, ALÉM DE UM X TUDO DOS DEUSES PARA OS QUE QUEREM FAZER UM LANCHE REFORÇADO.O ESTABELECIMENTO AINDA CONTA COM UMA MÁQUININHA DE MÚSICA COM ACERVO PARA AGRADAR A TODOS.E SE VOCÊ QUER UM ALMOÇO GOSTOSO SEM SAIR DE CASA É SÓ LIGAR: 27226971 OU27227104
http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=37419247




Comunidade É um trabalho realizado por Fabio da Silva Barbosa e Luiz Henrique Peixoto Caldas.
O resultado desse trabalho sai toda quinzena no jornal uniterói e diariamente no blog Comunidade.
visite nosso blog:comunidadeeditoria.blogspot.com

http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=39356151&refresh=1





ESSA É A COMUNIDADE OFICIAL DOS FREQUENTADORES DESSE PEQUENO PEDAÇO DO CÉU NA TERRA. O BAR COBRELOA, OU BAR BEER, É COMANDADO POR SEU ZÉ, UM VERDADEIRO GURU, E CONTA COM UMA VARIEDADE DE TIRA GOSTOS E BEBIDAS QUE SÓ INDO CONFERIR PARA ENTENDER.EU RECOMENDO.
http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=57443817





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