sexta-feira, 11 de abril de 2008

COMUNIDADE E CULTURA

Cocktel Cultural
Por: Fabio da Silva Barbosa
& Luiz Henrique Peixoto Caldas

O bar Toka do Tatu, localizado na Rua Marechal Deodoro, 326 no centro de Niterói, pertence a 6 meses aos sócios Jorge Tatu e Kdu. Na intenção de aproximar seus fregueses da arte, eles idealizaram um projeto de exposição rotativo e um point para os amigos exporem seus trabalhos. Está sendo realizada a primeira exposição e acontecem dois ou três shows por mês. Kdu que é tatuador e também expõe seus desenhos, diz ter vários amigos que são donos de bares próximos a faculdades, onde pode circular as exposições. “Minha irmã e alguns amigos são artesãos. Acabando esta exposição vai entrar a outra. A partir do momento que levantamos a idéia, as pessoas tem nos procurado. Não queremos saber aonde vai acontecer, se é em um bar ou em uma oficina mecânica. Queremos uma juventude melhor.”
As esculturas presentes são de Cristiano Correa Pessoa, 31, barman nas horas vagas. Ele nos contou um pouco das suas inspirações e alerta que o artista plástico para ser um bom profissional não pode se prender ao pensamento das pessoas. Porque esse pensamento se dilui.


Hendrix – foi uma inspiração pelo gosto de rock e um amigo meu era fã. Recortei minha energia pensando nele. Quiseram me dar mil reais e não vendi, pois fiz pensando no Bruno. Hoje ele é professor.

Homem-Cobra – sei lá. Minha mente pensou em ser um super-herói ou ser um bicho, era para ter asas, mas não deu tempo de ser biscoitado ( ir ao forno à uma temperatura de 800º graus ). Se eu pudesse ser herói, seria o homem-cobra alado, mas sem o rabo. Com pernas no lugar do rabo.

Máscara do Duende – é a coisa do dia a dia. Passamos por turbulências e stress. Se você faz uma máscara dessa reprime qualquer pensamento negativo. Quando vinha trazer quebrou uma orelha e um dente. Achei que ela ia querer ficar assim. Já me falaram que é o duende do homem-aranha, que era a sogra,... e que era o diabo, mas diabo para mim é uma figura que desenharam daquele jeito e botaram o nome de diabo. Acho que ele deve ser igual a gente. Já se benzeram quando viram a máscara.”

Cristiano lembra que o primeiro lugar que divulgou suas obras foi o Bar do Cobreloa, na Avenida Rio Branco nas proximidades do Centro Universitário Plínio Leite.

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