domingo, 30 de novembro de 2008
Resultado da enquete
Analisando, da primeira enquete postada nesse blog até a última, podemos observar uma rejeição ou desconfiança das instituições e normas que regem o sistema em que vivemos. Por que então essas normas que deveriam nos servir não são modificadas?
Porque não é interessante para a classe dominante.
3 (30%)
Porque as pessoas tem medo de mudanças.
2 (20%)
Porque todos estão acomodados. Quem cala consente.
5 (50%)
Votos : 10
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Comunidade Indígena em contato
Este remetente é verificado pelo DomainKeys
"Tekoa MBoy-Ty (Aldeia Guarani de Niterói)"
Para:
comunidadeeditoria@yahoo.com.br
Amigos e Colaboradores da Aldeia Tekoa Mboy-Ty,
Na última semana, entre os dias 17/11 e 21/11, aconteceu um grande Encontro de Caciques da etnia Guarani de todas as partes do Brasil e das Américas. O Encontro aconteceu em Curitiba, onde se reuniram 400 Caciques Guarani para discutirem sobre os problemas de suas aldeias, as demarcações de suas terras e temas afins. O Cacique Darci Tupã, da Aldeia Tekoa Mboy-ty de Niterói, marcou sua presença no Encontro através de seus belos depoimentos.
Segue abaixo, o relato de um amigo que teve a oportunidade de presenciar este lindo Encontro de lideranças Guarani. Vide no final, um trecho do depoimento do nosso amigo Darci Tupã.
Abraços Fraternos,
Os Colaboradores da Aldeia Tekoa Mboy-Ty
----- Original Message -----
From: roberto.rathunde@copel.com
Sent: Thursday, November 20, 2008 11:30 AM
Subject: Encontro de Lideranças Guarani
Javyju amigos:
terça-feira, 25 de novembro de 2008
O Q CHEGA PELO ORKUT
LA REALIDAD - Natalia Toledo, Nación Zapoteca,Mexico
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de: .Renata Machado I
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para: Em busca da terra sem males...
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enviado: 24 de novembro de 2008 18:44
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http://br.youtube.com/watch?v=PcKlFJQ-q6g
.LA REALIDAD - Natalia Toledo, Nación Zapoteca,MexicoEsos rostros cubiertos que descienden de la montaña como cactus erguidos,llenos de espinas,con su aire puro a cuestas.Esos rostros de estambre negro,ojos anémicos,coágulos en el tiempo.¿Qué es ser indígena?He aquí mi lista:“Tener un idioma para los pájaros,para el aire que silba,un idioma para hablar con la tierrapara platicar la vida,para seducir en las fiestas de los pueblos,una lengua para reírse del forastero torpe,sombras silentes,hiedra en el cuello de la cobardía"¿Qué es ser indígena?Ser indígena es tener un universo,y no renunciar a él.
.Esta mensagem foi enviada por .Renata Machado I.Para visualizar o perfil de .Renata,clique em: http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=320826663495885209
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IMPERDÍVE!!!!!!!
SHOW COM OS PERSEGUIODORES AO VIVO
SHOW COM OS PERSEGUIODORES AO VIVO
SHOW COM OS PERSEGUIODORES AO VIVO
EQUIPE CASTELO APOCALIPSE
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segunda-feira, 24 de novembro de 2008
CONTATOS CMI
domingo, 23 de novembro de 2008
O SOM DAS COMUNIDADES
add aí comunidade
Filhos da Nação
vídeos abaixo
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=47395156
<<<>>> http://palcomp3.cifraclub.terra.com.br/bandafilhosdanacao
<<<>>>
http://www.youtube.com/watch?v=vDB4yVDN5zk
http://www.youtube.com/watch?v=Sll30ON9ug0
F.D.N. R.
PAZ!!!
Para acessar a página da comunidade "FILHOS DA NAÇÃO F.D.N.", visite:
http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=47395156
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
EXPERIÊNCIA EM COMUNIDADE INDÍGENA VIRA LIVRO
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
VILA IPIRANGA - parte final
Projetos Sociais
TEXTOS E FOTOS... POR... ADIVINHEM QUEM
FSB&LHPC
Além do Médico de Família, outros projetos estão indo de vento em polpa na Vila Ipiranga. Uma dessas iniciativas, que merece destaque é a Biblioteca Agnaldo Pereira de Anchieta. O bibliotecário Alencar Pereira nos contou que esse é um projeto da Prefeitura de Niterói e que já conta com cinco bibliotecas espalhadas pela cidade. Qualquer morador pode se cadastrar gratuitamente nessa biblioteca. Basta trazer um comprovante de residência, uma foto e identidade. Pode ser emprestado até três livros por vez e ficar com eles até uma semana. A biblioteca conta com o acervo, inteiramente recebido por doação, de vinte mil livros. Diariamente são recebidos jornais que eles disponibilizam por leitura. Eventos com contadoras de estória e
apresentação de dança acontecem em parceria com o Centro de Referencia de Assistencia Social (CRAS) entre outras instituições. Atualmente a biblioteca da Vila Ipiranga tem mil usuários cadastrados, sem contar os estudantes que vem para pesquisa e os leitores diários de jornal..
Evanilde, moradora a 30 anos da Vila Ipiranga nos contou que o CRAS começou em 2006 e atua com o bolsa família, zooóse, documentação entre outros caminhos. Ela trabalha no projeto e disse que atuam diretamente com a secretaria de Assistência Social. Muitas oficinas acontecem dentro do espaço. As oficinas direcionadas a juventude e aos idosos foram muito comentadas por Evanilde, que deu ênfase a oficina de Grafite, que veio dar uma cara diferente as crianças, que conheciam a atividade de pintar muro apenas como pichação. Ela explicou que o grafite deu outra perspectiva a esses jovens, mostrando algo mais artístico que simplesmente sujar as paredes. As aulas de Judo e de dança de rua também estão sendo muito procuradas.
Daniele é a responsável pelas oficinas para os jovens. "Trabalho com isso porque me faz bem. Realmente gosto dessas atividades. Me rejuvenece, mesmo não tendo muita idade. Pretendo me formar em Assistente Social."
Daniele mostra um de seus grafites favoritos. A comunidade aderiu bem a essa cultura e pode se oservar muros coloridos pelos grafites enfeitando todo o local.
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Vila Ipiranga - Parte II
Jhonatan: Estamos praticamente montando uma escola nova. Procurando novos integrantes para a bateria, montando outros seguimentos... Estamos começando tudo de novo. O que tem ajudado muito é a participação da comunidade.
COMUNIDADE: Como foi a história da escola?
Jhonatan: É uma história muito longa, devido a sua idade. Ela ganhou o primeiro campeonato de escolas de Niterói. Ganhou o de 46, 47, 48 e 92. Em 94 a escola parou junto com o carnaval de Niterói.
COMUNIDADE: Tem evento marcado?
Jhonatam: Além do Sambão do Sabiá aos domingos estamos sim com outras programações. Dia 9 de novembro a partir de 12:00 H tem uma dobradinha e as 20:00 a final do samba enredo. No dia 5 de dezembro faremos uma apresentação no Teatro Popular, onde apresentaremos o enredo da escola, que irá falar sobre os pontos turísticos da cidade.
COMUNIDADE: A quanto tempo você trabalha como carnavalesco?
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
vILA iPIRANGA
TEXTO E FOTOS POR:
FABIO DA SILVA BARBOSA
E LUIZ HENRIQUE PEIXOTO CALDAS
Um exemplo disso são pelo menos 12 pedidos relacionados a solicitação de Guardas Municipais no entorno do lugar para garantir a segurança no trânsito. Na Rua Tenente Ozório, onde se localizam escolas, médicos e vários projetos, que levam centenas de mães e crianças a circular pela localidade, já ocorreram vários atropelamentos. O trânsito caótico da Alameda São Boa Ventura está sendo desviado por causa das obras para as ruas em volta. “ Nós temos um sinal, mas muitos carros e até ônibus não respeitam. Já peguei ofício com todas as instituições que estão em volta e não resolvemos porque falta vontade política.” Lakmenta-se o Presidente.
Celso ainda diz que: “Todas as comunidades de Niterói estão passando por um problema muito sério. As necessidades são muitas por causa do abandono da prefeitura. A começar pelo saneamento básico. Água, esgoto, Luz, pavimentação, encostas... A realidade de hoje é que as coisas simplesmente não acontecem. As águas fluviais não tem um bom escoamento. Muitas casas foram feitas em cima de rios e muitos estão assoreados.”
Mas a grande pirioridade, segundo o presidente, é reaproximar a própria comunidde de sua associação. “Toda diretoria dessa Associação é atuante. Concorri pela primeira vez e venci. O problema é que se torna impossível atingir uma totalidade de pessoas satisfeitas com o trabalho da Associação. Nenhuma associação pode conseguir isso. São muitas pessoas com opiniões e necessidades diferentes. Por vezes o afastamento se dá devido a diretorias passadas, que ficam muito abaixo das expectativas. Se a gente vai a um lugar onde não é bem recebido ou que a coisa não funciona, a gente não volta. Outra questão, é que na vila Tem várias pessoas que se dizem líderes, mas são líderes partidários. Cada um puxa a brasa para sua sardinha, não permitindo que aconteça o que deveria acontecer que é a união da comunidade.”
As obras do Programa de Aceleração do crescimento (PAC) gerou uma expectativa para toda comunidade. Em qualquer parte que fossemos ouvíamos pessoas cobrando as tão prometidas melhorias e aguardando pelas vagas que serão preenchidas com a mão de obra dos moradores da própria comunidade para a execução das mesmas. Uma obra inaugural foi realizada no dia 14 de Dezembro. Mas de acordo com os moradores e a diretoria da Associação a companhia “Águas de Niterói” furou menos de 100 metros de chão e parou a obra. Mês que vem fará um ano que as obras estão paradas. O Presidente explicou que a planta utilizada pelo projeto está incompatível com o lugar. Faltam ruas e travessas no documento. Ele ainda alega que: “As casas cresceram, as famílias aumentaram e eles continuam com projeto para duas ou três pessoas. A situação tem
de ser muito bem pensada. A luz, por exemplo, tem de ser vista sabendo que estão entregando esse recurso a uma comunidade carente. O chip da Ampla apresenta problema de aumento nas contas de todo lugar que chega. Aí o cara não tem dinheiro... A Ampla vem e corta a luz porque ele não tem como pagar. Ele não vai poder ficar sem luz. Faz o gato. Aí ao invés de solucionar o problema gera vício."
Pastor Celso tem esperança de que com o fim desse ano de transição política as coisas comecem a funcionar e se recupere o tempo perdido. "A administração estadual e municipal está muito afastada da nossa realidade e abaixo de nossa expectativa. Passamos por um ano de transição política onde nada funcionou. Espero que a partir de janeiro, com a mudança de gestão, as coisas funcionem. Que as secretarias funcionem, e a gente tenha acesso e os pedidos sejam atendidos."
Endereço da Associação de Moradores: Centro Pró Melhoramento da Vila Ipiranga.
Travessa Santa Rita n° 3B
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
SPACE
http://lancamentodolivro.events.live.com/
LEITURA
COMUNIDADE EDITORIA APÓIA ESSA INICIATIVA
terça-feira, 11 de novembro de 2008
COMENTÁRIOS QUE CHEGAM
1 comentário -
Mostrar postagem original
Guilhermé disse...
Responsa o livro. Vou tentar aparecer por lá.Abraço.
10 de Novembro de 2008 05:53
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Esse saiu ontem no Blog da Ana Ju, ELE NÃO QUIS POSTAR. Vale a pena acompanhar.
uma lembrança; (o dia que o COLETIVO invadiu a Vila Maria)
tava guardado, resolvi postar. pra poder me fortalecer e querer mais. (e incrível como este som do Kamau descreve este domingo).
Samba sem pandeiro
A descarecterização de um movimento (este texto é um e-mail de agradecimento enviado ao pessoal que esteve com nós neste 29.3 quando atravessamos as portas e grades amarelas e passamos o dia do lado de lá.)
Onze da manhã. Horário marcado há uma semana, uma tensão na mochila, mas muita vontade de que tudo desse certo. Solzão estralava do lado de fora, era dia de visita e por isso mesmo rolava já um certo desconforto por parte daqueles que coordenam o rebanho – assim como gado. Uma hora e meia de espera, do lado fora quem quer entrar e de lá dentro centenas esperam meses e anos para sair. Paradoxos de uma terra sem dono, de comunicação difícil, de olhares de reprovação.
Passamos pelo portão. Sem bom dia de quem se acostumou a tratar o próximo com tapa na cara. E aí começaram a nos despir. Bonés, pulseiras, relógios, colares...Quem quisesse ficar de boné, teria de vestir uma calça de moletom que eles tinham guardadas para casos assim. Grande avanço: “foram todos de bermuda”, eles disseram. Naquele sábado de sol, o Hip Hop foi sem boné. Sem retórica, até porque ali quem fala por último dá ordem, e ordens, em terra de gado marcado, são obedecidas.
O programado não pode ser cumprido. Lanche não entra, material para o estêncil também não. O break, também não. ‘Menor de idade só aqueles que a gente sabe tomar conta’ – e ainda dizem com sorriso sarcástico. “Mas não tinham te avisado?’, “Não, não mesmo’.
A disponibilidade do diretor era de cinco minutos. “Infelizmente não vou poder acompanhar as atividades porque eu tenho uma reunião fora daqui”, “Ok”, sem mais palavras porque até então a censura descia guela abaixo. Entrega um cartão com a foto do modelo da Fundação – aquele amarelinho com azul. Alienante, quando se para pára pensar na conotação da cor amarela....”Não liberei a TV Cultura para entrar neste sábado, mas quando vocês voltarem, eu vou pedir para que eles venham”, “Ok” - mais uma vez antes que eu te mande pra puta que o pariu”.
“Então, os grupos tocam ali, e os meninos acompanham os shows sentados”, “Sentados??? Impossível”. “Mas então se eles ficarem em pé não vão poder passar da metade da quadra”, “Ok” – mais uma vez por não querer arrastar a discussão.
E entre censura, poda, restrição e reprovação e oks, o dia passou sem relógios.
“Pede pra eles não dizerem muitas gírias nas músicas”, “Nossa, você ouviu o que ele disse?”, “Ah não, deste jeito não pode”, “Quem ele tá chamando de vagabundo na música?”, “Olha o céu, vai chover, precisamos terminar isso logo”, “Vamos lá pra dentro comigo”... e até que a história do tapa na cara veio a tona e as justificativas tiveram de vir do outro lado... milhares, infundadas. “Mas o funcionário foi afastado”, “Mas isso é o mínimo que se pode fazer”. “Mas quando eles têm atividades fora da Fundação, eles vão com escolta, mas não para repreender, eles até almoçam juntos com a polícia” .... “Nooossa, que legal. Vamos voltar porque já são cinco e dez” – lá dentro tinha um relógio pra situar o tempo naquela tarde ardida.
O tapa na cara, vindo de um funcionário em um dos adolescentes que estavam ali naquela tarde quente, pode ser que doa menos do que o descaso, os olhares de reprovação a cada gesto que era feito, a censura que tentaram nas nossas palavras, a descaracterização do nosso estilo. A violência muda machuca mais ou tão mais que agressão física. Ela é sutil e disfarçada de regra, nos impossibilita de argumentar, mesmo que os argumentos sobrem e venham de todos os lados. Em 50 ali, nós ainda éramos nada, e aliados aos adolescentes, nos tornamos ameaça.
Com todos os obstáculos e forças nos puxando ao contrário, a nossa agressão a eles veio em palavras, não há como ficar quieto frente a tanta repressão, desencontro e falta de crédito que deram ao trabalho que todos ali estavam dispostos a fazer. A gratidão dos adolescentes por nós foi o combustível para seguir até que o som fosse cortado. A festa termina sob a declamação “Todos pra sala de recreação, e ai a-ca-bou”, soletrado, pausadamente pra mostrar definitivamente quem era que mandava ali. Nos formulários preenchidos por eles, ficou claro o medo desta violência muda, que certamente eles sofrem todos os dias, do acordar ao dormir. È como se ali, eles estivessem sendo ordenados a não pensarem, a não questionarem, para assim manterem o eterno ciclo, da liberdade à prisão. Mantendo a máquina abastecida de violência, descaso, repressão e desigualdade. Sem estímulo para pensar, eles não têm vias para expressar o que sentem e já que é assim, eles continuam a sair e voltar lá pra dentro.
Não houve tempo para que cada um de vocês fossem agradecidos por terem participado, porque haviam algumas situações a serem amenizadas e debatidas com os coordenadores. Não há como calar quando se vê e se sente a injustiça vinda de quem se disse a favor da diversidade e da educação contra a violência.
Talvez agora eles estejam pensando que não voltaremos mais, que já desistimos, que assim como eles fazem com aqueles adolescentes, conseguiram fazer com nós. Mas mesmo que a nossa volta não seja resolvida através das ‘amenidades’ necessárias para não gerar conflito, temos força através do próprio estatuto da Fundação - que na palavra impressa lá no papel, diz que há o direito dos adolescentes terem espaço adequado e atividades culturais para que possam se ressocializar de maneira digna. Além disso, a liberdade de expressão também é assegurada por lei. E já que ela funciona tão bem para que muitos fiquem presos, desta vez ela também irá valer para que fiquem livres – mesmo que este livre esteja restrito a quatro muros de concreto.
domingo, 9 de novembro de 2008
CONTATOS MANIFESTO POPULAR
opa dakele jeitu irmao..pasa um pano ae nu rpograma q gravamu..paz...
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Programa Rezina...Artistas de Londrina...Miguelito (malabares) e Manifesto Popular ( banda) ...
http://www.youtube.com/watch?v=V-t-l9tlOj4
sábado, 8 de novembro de 2008
SALVE WINTER
(Av. Rio Branco, 185, loja 10, Centro, Rio de Janeiro, RJ)
vou lançar meu livro
"MALANDRAGEM, REVOLTA E ANARQUIA: João Antônio, Antônio Fraga e Lima Barreto",
que saiu pela Editora Achiamé.
Divulgue e apareça!!!
Valeu!
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
URCASÔNICA MOSTRA QUE NOVEMBRO É MÊS DE HIP HOP
O grande encontro carioca de DJ's e MC's!!
A festa conta com a participação de ninguém menos que
o renomado DJ KL Jay - Dj do grupo Racionais Mc's,
que é o padrinho do projeto e toca ao lado do
Mc El Tosh.
Um time de djs de peso formado por Pachu e Urcasônica Soun d System
garantem muita música boa na pista.
Para cada edição, acontece também um super show.
Clandestino Bar
Rua Barata Ribeiro, nº 111 - Copa
- RJR$ 15,00 s/ flyerR$ 12, 00 c/ flyerR$ 10,00 c/ nome na lista (((reply por e-mail)))
Programação de Nov.
05/11
KL Jay (Racionais Mc's)
EltoshPachuUrcasônica Sound System
Show: Cachaça Crew
12/11
Lulinha
Pachu
Eltosh
Urcasônica Sound System
Show: Fluxo
19/11
Dj Tony (Mv Bill)
Pachu
Eltosh
Urcasônica Sound System
Show: MC Funkero
26/11
Dj Kl Jay (Racionais Mc's)
Eltosh
Pachu
Urcasônica Sound System
Show: Esquadrão Zona Norte
Realização:
4P / Eltosh
2249-0811 :: 7847-4197
URCASÔNICA.NET
>>> Seja bem vindo, fique à vontade e volte sempre
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
MAIS UMA COMUNIDADE INDÍGENA ENTRA EM CONTATO, E COMO DE COSTUME, AS NOTÍCIAS NÃO SÃO ANIMADORAS.
CONFORME RECEBEMOS DO CIMI SUL DO RGS, DE IRMÃ RABECA, REPASSAMOS NESTA LISTA.
NÃO CONSIGO ENTENDER, INADMISSÍVEL O QUE SEGUE NO BRASIL, O QUE SE SEGUE FAZENDO CONTRA OS POVOS INDÍGENAS!
ESTAMOS ATENTOS E PROCLAMAMOS AQUI PARA QUE TODOS POSSAMOS DE FATO UNIR MUITAS FORÇAS! UMA DAS QUESTÕES QUE BUSCO SEMPRE ABORDAR É QUE NÃO FIQUEMOS COM UMA VISÃO APENAS DE UMA FACE DA MOEDA. POIS QUANDO LEMOS, OU VEMOS NA TV, NÃO ESTAMOS ESCUTANDO O LADO DOS POVOS, E OS ÓRGÃOS QUE DEVERIAM ACOLHER AOS POVOS INDÍGENAS, INFELIZMENTE NÃO O FAZEM!!
UTINGUASSÚ LIANA
Servidora/Presidente OSCIP Yvy Kuraxo
PORTO ALEGRE/RGS
Polícia federal reprime povos indígenas tupinambá
Assunto: E não foi a polícia da Ieda, foi a do Lula!
Violência da polícia contra os Tupinambá*
* Pronunciamento da Comunidade Tupinambá da Serra do Padeiro, enviado pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e Nota da Associação Brasileira de Antropologia (ABA)
1) pronunciamento da Comunidade Tupinambá da Serra do Padeiro
Para: Autoridades, imprensa, parceiros, aliados, amigos...
Hoje a nossa comunidade está bastante indignada e revoltada com a ação da Policia Federal e mais ainda com a negligência da Fundação Nacional do Índio (Funai). A Funai até agora não resolveu o problema de nossas terras, mesmo tendo um prazo para encaminhar esta solução. Ela não cumpriu a sua obrigação e causou todo este problema com as nossas comunidades. Entendemos que a grande culpada por tudo é a Funai. Exigimos do Governo Federal que tome uma solução urgente para evitar que uma situação como esta volte a ocorrer com o nosso povo.
Quanto à ação da Policia Federal em nossa área, mesmo cumprindo ordens, foi vergonhosa, violenta e covarde. A começar pela ação do dia 20 de outubro quando entraram em nossa área escondidos sem comunicar nada a Funai e nem a nossa comunidade. Quando nós os questionamos e os convidamos para ir para sede conversar com representantes da Funai que ali se encontravam, eles aceitaram. Depois, no meio do caminho eles nos atacaram covardemente e tiveram a coragem de dizer que fomos nós que os atacamos. Uma pura mentira.
E o que podemos dizer da ação do dia 23, quando uma verdadeira operação de guerra foi montada para prender o nosso cacique? Agrediram nossas crianças, atiraram bombas, quebraram nossas casas, tomaram nosso instrumentos de trabalho, roubaram nossa comida e agrediram os nossos velhos. E ainda mentiram para a sociedade dizendo que nós tínhamos armas, se nós tivéssemos com armas de fogo, como eles dizem, a gente ir se defender com pedras, bordunas e lanças? Eles nos acusam e querem prender nosso cacique por dano ao patrimônio público, mas quem foi mesmo que destruiu o patrimônio público? Fomos nós que nos defendendo da agressão covarde dos agentes da PF, reagimos e destruímos seu carro? Ou foram eles que destruíram toda nossa aldeia, destruíram os carros que prestavam serviços a nossa comunidade - como o transporte escolar -, invadiram nossas casas quebrando as portas, janelas, telhados, camas, nossos móveis, comendo nossas comidas, destruíram nossos arquivos escolares, documentos dos alunos, a nossa merenda escolar, tomaram o nosso leite do fome zero - que é destinado às nossas crianças - e queimaram nossa roça de cacau? Quem realmente destruiu o patrimônio público?
Pedimos a sociedade regional, aos nossos parceiros, a entidades de defesa dos Direitos Humanos, a todos aqueles que podem nos ajudar, que divulguem a verdade, repassem e cobrem providências. Que as providências sejam tomadas para que os culpados por esta situação sejam punidos. Que a Policia Federal seja responsabilizada pela ação covarde que realizou junto a nossa comunidade e quem os autorizou a realizar tal operação. Que a Funai o mais urgente possível providencie a publicação do relatório de identificação do nosso território e demarque a nossa terra.
Comunidade Tupinambá da Serra do Padeiro
Serra do Padeiro, 24 de outubro de 2008.
[Enviado pelo Cimi]
****************************
NOTA DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ANTROPOLOGIA (ABA)
Se a intenção do Ministério da Justiça ao mobilizar a Polícia Federal foi de antecipar-se a uma possível ação arbitrária e violenta da Policia Militar, pretendendo assim evitar a repetição de cenas lamentáveis de intolerância étnica e cultural, tal como ocorrido em abril de 2000 em Porto Seguro, nas comemorações dos 500 Anos (cujos registros fotográficos consternaram o Brasil e o mundo), não foi assim infelizmente que as coisas sucederam. Viu-se, ao contrário, em um contexto político federal e estadual completamente distinto, a re-edição daquele triste episódio, contribuindo apenas para sinalizar aos regionais o desrespeito com que são tratadas as famílias indígenas e o completo desapreço por seus direitos, seus bens e sua segurança e bem estar. Pior, através da feroz perseguição ao cacique Rosivaldo Ferreira (Babau), exibiu-se explicitamente o ódio de que são vítimas os legítimos representantes e porta-vozes do segmento indígena da sociedade brasileira.
Fica claro o total desconhecimento pela força-tarefa da PF tanto das peculiaridades do caso quanto da inexistência de uma indispensável sintonia com as ações desenvolvidas pela FUNAI e por outros órgãos governamentais. Enquanto a PF se enredava em uma escala repressiva e passional, a FUNAI e a Procuradoria Geral da República haviam conseguido suspender na justiça as liminares de re-integração de posse, obtendo um novo prazo para a conclusão dos estudos técnicos ora em realização na região. Uma conceituada antropóloga, indicada como perita pela ABA, encontra-se atualmente em campo, integrando uma equipe técnica da FUNAI para conclusão dos estudos de identificação. Dentro desta área, conflagrada pela desastrada intervenção da PF, existem casas, lavouras, escolas, posto de saúde, galpões e construções destinadas ao beneficiamento da produção agrícola e programas de preservação ambiental, inclusive com investimentos do MEC, FUNASA, MDA e MMA. O cacique Babau, que está sendo perseguido como um perigoso facínora, constitui uma das mais expressivas lideranças do movimento indígena brasileiro, uma personalidade bastante conhecida dos antropólogos pela lucidez e coerência com que argumenta e defende a valorização do patrimônio das culturas indígenas.
É fundamental reverter os efeitos lesivos das ações praticadas pela PF, apurando responsabilidades, garantindo a segurança dos líderes indígenas, de pesquisadores, indigenistas e funcionários que atuam na assistência a essas coletividades, implementando com a maior brevidade todas as iniciativas necessárias ao reconhecimento dos direitos indígenas.